Peso | 560 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 24 cm |
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eu e outras poesias
R$20,00
- Autor: augusto dos anjos
- Editora: bertrand brasil
- Edição: 48
- Qtd. Páginas: 293
- Isbn: 9788528608083
- Código Estoque: 265027A
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“Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão, esta pantera Foi tua companheira inseparável.” Estes versos foram escritos por um rapaz magrelo e pálido. Intitulam-se “Versos íntimos” e se tornariam o primeiro pilar de sua única obra: EU. Eis que surge, então, no cenário da literatura nacional, um expoente singular: Augusto dos Anjos. Augusto dos Anjos não teve sorte na vida: ninguém o compreendeu, ninguém o reconheceu. Passados 87 anos da sua morte, a verdadeira grandeza do poeta vem à tona com a publicação da 43ª edição da mais completa obra já feita, Eu & Outras Poesias, publicada pela Bertrand Brasil, com 217 poemas. O livro, lançado em 1912, já teve 42 edições. Desde a terceira edição, publicada em 1938, incorreções gráficas e ortográficas vinham se repetindo, totalizando 278 erros. À obra foram acrescentadas 11 dedicatórias, dois subtítulos e duas epígrafes. Merecem destaque cinco poemas não incluídos nas edições anteriores: “Lago encantado”, “O beijo maldito”, “À memória de meu colega Caldas Lins”, ” Este soneto” e “Anseios”. Embora suas poesias tenham sido escritas há quase cem anos, os temas nela retratados continuam mais atuais do que nunca. A indiscutível força literária de Augusto dos Anjos coloca-o no mesmo naipe de poetas do quilate de Edgard Allan Poe e Charles Baudelaire. Eles introduziram, cada qual em seu país, toda uma temática centrada na dor universal: solidão, amargura, crise existencial e perplexidade diante das injustiças da vida. “Li o Eu & Outras Poesias na adolescência e foi como se levasse um soco na cara…” Vi como se pode fazer lirismo com dramaticidade permanente, que se grava para sempre na memória do leitor.” (Carlos Drummond de Andrade) O AUTOR Augusto dos Anjos nasceu em abril de 1884, em Vila do Espírito Santo, Paraíba. Em 1900 publicou, no Almanaque do Estado da Paraíba, o soneto “Saudade”, seu primeiro trabalho. Cursou Direito e lecionou Literatura. Em 1910, casou-se com Dona Ester Fial