Peso | 1197 g |
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Dimensões | 3 × 16 × 23 cm |
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Fernando Pessoa – Uma Quase Autobiografia
R$40,00
- Autor: Jose Paulo Cavalcanti Filho
- Editora: Editora Record
- Qtd. Páginas: 734
- Isbn: 9788501090638
- Código Estoque: P63033
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Fernando Pessoa: uma quase autobiografia é a mais completa obra de referência das muitas personas assumidas pelo poeta português. Seus heterônimos, muitos deles desconhecidos do grande público, revelam-se no livro de José Paulo Cavalcanti com riqueza de detalhes, apresentando a produção e as origens de cada um desses que habitaram o imaginário e a escrita de Fernando Pessoa. Desde a sua morte, em 1935, mais de seis mil livros foram publicados sobre a obra do escritor português, mas biografias só existem três (1950, publicada em Portugal; 1986, na Espanha, e 1996, na França), além de uma fotobiografia, que fará parte da exposição. Fernando Pessoa morreu aos 47 anos e passou a maior parte deles em Lisboa. Sua vida, voltada inteiramente para a arte, despertou em Cavalcanti o desejo de reverberar versos como o de sua persona mais famosa, o poeta Álvaro de Campos: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” E foi com essa determinação que o escritor pernambucano dedicou os últimos 10 anos à vida e obra do poeta. José Paulo Cavalcanti conheceu a obra de Fernando Pessoa em 1966; o primeiro poema que leu foi Tabacaria. “Foi o começo de uma paixão que até hoje me encanta e oprime”, confessa. “Tenho inclusive a sensação de que gostava dele ainda mais naquele tempo. Talvez porque todo começo de paixão seja assim mesmo, depois arrefece; ou então, como o rio de sua aldeia, ele apenas pertencesse a menos gente.” Segundo o autor, à medida que mergulhava na obra de Pessoa, suas inquietações foram crescendo. Quem foi o homem Fernando Pessoa, como ele vivia, com quem se relacionava, quem foram as personas que ganharam vida com ele, para citar apenas algumas delas. Uma das grandes revelações do livro refere-se justamente aos heterônimos, que, segundo José Paulo Cavalcanti, são 127 (e não 67, como se acreditava até agora).Mergulhado na vida do poeta, Cavalcanti foi compreendendo melhor aquele homem inquieto, suas ang