Quadras e retalhos

ragmentos quase dilacerados pelo tempo. Emergentes de baús esquecidos, que revivem neste garimpo de oitenta Quadras. Acontecidos reais e imaginários. Relevantes, atraentes, curiosos, festivos. Simplórios, talvez. Daí… Quadras & Retalhos.
O cheiro e o gosto de um povo. O meu povo. De todos os cantos, recantos, brejos, capões, maciços, cerrados e sertões deste Brasil. Suas crenças, ideais e culturas, aqui retratados, tentam aguçar o interesse de quem se propõe a conhecê-los.
Há de tudo um pouco nesta salada. Cotidianos carregados de exageros, acontecidos engraçados, contemporâneos ou vividos a longas distâncias, no tempo e no espaço. Muitos da imaginação do autor e de seus dadivosos colaboradores.
Serão mostrados alguns retalhos de um Brasil que corajosamente tenta se agigantar no cenário do mundo, malgrado forças contrárias, externas e, infelizmente, internas. Incursões que o sabotam, no intuito de desviar o seu nobre rumo e comprometer suas conquistas, sua independência, até.
O mínimo de gringuices, por dignidade. Não haverá contemplação a quem insiste em empalidecer, a um cinza, o nosso verde, pelo mau uso, desrespeito e degradação. Embora, talvez até, seja tarde demais!
Se não conseguir agradar nesta jornada, a resignação atenuará a frustração e não será obstáculo para a realização de outras viagens. Alcançar o meu espaço, meu território sonhado. Pobre, enquanto pequeno, mas bem barridinho, na medida do possível. A alegria, a ética, o respeito e a liberdade tomarão os assentos das celebridades.
Não houve a pretensão, insisto, tão pouco habilidade para apresentar um requintado cardápio. Uma salada gramatical com primores em ornamentos. Construções e discursos embutidos em molhos e temperos clássicos, nem sempre unanimidades dos paladares. Daí, pensar: é a hora e a vez de mudanças. Nem todos os pratos nutrem, e, às vezes, até contaminam, intoxicam, engordam.
Falarei de todos os “tudos” de que precisarei. Fugirei dos exageros indecentes e deslustrados. Estes recebe