Peso | 1004 g |
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Dimensões | 4 × 16 × 23 cm |
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Saint-simon Ou O Sistema Da Corte
R$30,00
- Autor: Emmanuel Le Roy Ladurie
- Editora: Civilizacao Brasileira
- Tradução: SERGIO GUIMARAES
- Qtd. Páginas: 583
- Isbn: 9788520005811
- Código Estoque: 185331A
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O renomado historiador francês Emmanuel Le Roy Ladurie desenha, neste livro, um painel intrigante da época e das engrenagens do Antigo Regime francês. Com a colaboração de Jean-François Fitou, Ladurie faz um estudo antropológico do sistema da Corte na França de Luís XVI e durante a Regência. Verdadeiro teórico da hierarquia, obcecado pela idéia de categorias sociais, Saint-Simon tece um intrincado esquema para explicar o funcionamento da Corte e defender a idéia de pureza em relação a um grupo restrito da sociedade dos séculos XVII e XVIII. Nascido em 1975 e de origem não tão humilde como já foi afirmado – o que explica a obsessão com as categorias de duque e par -, Saint-Simon se tornou duque em 1693 e foi contemporâneo e amigo pessoal de Filipe d’Orleans, escritor que tornou-se chefe do governo da França e até chefe de Estado por designação no tempo da Regência. Saint-Simon conheceu a fundo o reinado de Luís XIV, assim como o de seu antecessor, Luís XIII. A corte era o cenário perfeito para as observações e apontamentos do memorialista. Segundo os diversos biógrafos saint-simonianos, ele teve uma existência ducal de observação e de ação, mas de pouco ativismo, com exceção de alguns anos de militância política, a contragosto, na época da Regência. Seguindo a mesma linha adotada em trabalhos anteriores, Emmanuel Ladurie parte da experiência existencial de algumas pessoas e de uma coletividade para desenvolver uma interpretação sistemática do pensamento e da obra de Saint-Simon, mas não se ocupa da escrita nem do estilo do duque. Em vez de uma teorização da forma, como a tradicionalmente defendida pela École des Annales, o autor propõe uma visão mais eclética e inteligente. Ladurie demonstra que os membros da nobreza mantinham relações muito mais complexas do que as descritas pelo memorialista. Se é certo que havia regras e padrões operando nas estruturas formais da sociedade, as fronteiras entre as diversas classes e as particularidades que regiam os títulos de nobr