Peso | 736 g |
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Dimensões | 16 × 23 × 3 cm |
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O Futuro Chegou – Instituicoes E Desenvolvimento No Brasil
R$13,75
- Autor: Mailson Da Nobrega
- Editora: Globo
- Qtd. Páginas: 399
- Isbn: 9788525040916
- Código Estoque: 186581B
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Escrito em meio a uma crise política – ainda que paulatinamente projetado ao longo dos últimos 20 anos – o livro ‘O futuro chegou – instituições e desenvolvimento no Brasil’, de autoria do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, é um ensaio de fôlego, que se propõe a difícil tarefa de debater com uma ampla tradição de interpretações do Brasil para responder à pergunta – para onde estamos indo? Na busca de uma resposta, Maílson da Nóbrega recorre, em primeiro lugar, à história. Remontando, na primeira parte do livro (‘Como o Ocidente ficou rico’), às origens do capitalismo, ele se debruça sobre alguns momentos cruciais da história do Ocidente, como a Revolução Gloriosa, a Revolução Industrial, etc., para entender a formação do mundo contemporâneo. Sua análise é arguta, recorrendo a diversos autores e a diversas interpretações, mas Maílson não é historiador. Seu interesse não é entender o passado em si mesmo, mas juntar elementos que lhe permitam entender como funciona o nosso mundo e, especificamente, como o Brasil se encaixa nele. Ao longo da narrativa histórica, Maílson vai discutindo processos, analisando modelos de desenvolvimento, expondo teorias, em suma, ‘acumulando capital’ histórico e teórico para introduzir o leitor à grande tese do livro. Essa tese está profundamente associada à chamada Nova Teoria Institucional, que Maílson abraça – sempre de forma crítica. De acordo com essa perspectiva, o desenvolvimento não é fruto de políticas econômicas milagrosas, mas da existência e da consolidação de instituições fortes que permitam tanto o crescimento sustentado – e não os surtos ocasionais propiciados pelas conjunturas específicas – quanto a distribuição da riqueza – pois, como Maílson não deixa de lembrar ao longo de toda a sua obra, crescimento e desenvolvimento são termos distintos, o primeiro não implicando necessariamente o segundo, na ausência de mecanismos que transformem a riqueza em bem-estar para o conjunto da população. É a partir dessa perspectiva