Em outubro de 1967, os jornais noticiaram a morte de Ernesto Guevara de la Serna, o Che. Depois de preso, o mais temido e mais admirado revolucionário do século XX fora executado pelo Exército boliviano em uma escola de Higueras. Seria o fim do sonho? Os anos seguintes provaram que não. A morte do homem projetou um mito. E Che Guevara se fez cada vez mais presente. Com um lugar na história assegurado, passou a povoar os sonhos de quantos se indignam com as injustiças sociais e a miséria a que são submetidos os povos dos países latino-americanos. Em ‘Presença de Che Guevara’, Wilson Barbosa preocupa-se menos em reforçar o mito do que em nos mostrar um lado pouco conhecido do Che. Por suas páginas, esquecemos um pouco o lado político e heróico do revolucionário e conhecemos seu lado mais humano.