Verdade Ou A Morte, A

Passar o resto da vida sem ter com quem conversar. Era esse o sentimento que Parrie Moore experimentava nos primeiros dias como caloura da Universidade de Salem. Por que tinha ido afinal para lá? Se pudesse teria escolhido State, onde se matricularam todos os seus amigos. Pela primeira vez estava longe deles. E nem sabia por onde começar. O convite para o chá de boas-vindas às garotas do primeiro ano chegou na hora certa. Estava decidido. Desceria e tentaria conhecer algumas pessoas. No salão, Mallory, Grace, Lil, Carol e Jean riam e conversavam como se estivessem juntas há anos. Logo Parrie reuniu-se a elas e começou a tomar parte das brincadeiras. Finalmente tinha encontrado novos amigos. A proposta para jogar Verdade ou Desafio surgiu, a princípio, como uma simples diversão. As regras eram claras, quase inofensivas. Na primeira etapa, cada uma delas pegaria um pedaço de papel e nele escreveria seus mais terríveis segredos. Os papéis seriam lacrados com os nomes do lado de fora e colocados na Caixa da Verdade. A segunda seria escrever um desafio em outra folha de papel e sortear. Se alguém falhasse, tirariam o nome da pessoa de dentro da caixa e leriam o segredo em voz alta. Parecia bem divertido. De repente, entretanto, os desafios começaram a tomar proporções assustadoras e a ameaçar a vida das participantes. Mas ninguém conseguia parar. Ao contrário, pareciam querer transformar o jogo em uma questão de vida ou morte. Parrie desconfiou que a brincadeira estava sendo usada para encobrir um terrível plano de vingança cuidadosamente elaborado. Quem estaria por trás dele? Quem seria o verdadeiro culpado de tantos ‘acidentes’?