desde 1987

O Irmao Alemao

R$10,00

LIVRO
  • Autor: Chico Buarque
  • Editora: Companhia Das Letras
  • Edição: 1
  • Qtd. Páginas: 237
  • Isbn: 9788535925159
  • Código Estoque: 255729B
  • Estado de Conservação: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: com leves desgastes nas extremidades. Folha de rosto: com dedicatoria; com manchas de oxidacao. Páginas: conservadas.. levemente sujo na lateral do miolo. Nada que atrapalhe a leitura.
  • 1 em estoque

    Peso 533 g
    Dimensões 2 × 16 × 22 cm
    Condição

    Formato

    Ano

    Idioma

    Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, como correspondente de O Jornal, órgão dos Diários Associados. A cidade vivia o fervor da República de Weimar, o auge criativo de Alfred Döblin, Fritz Lang e Kurt Weill, o frenesi dos cabarés. Era um ambiente cultural estimulante e mundano – embora a barbárie e as trevas estivessem logo ali, à espreita. O período berlinense foi de grande importância para a formação do jovem crítico. Na cidade travou contato com nomes relevantes da intelligentsia local, como Thomas Mann – a quem entrevistou nos elegantes salões do Hotel Adlon, no bulevar Unter den Linden – e o historiador Friedrich Meinecke – a cujas aulas assistiu. A experiência no estrangeiro e o distanciamento serviram ainda de incentivo para a reflexão sobre o país natal. Datam da estadia na capital alemã os apontamentos para “Corpo e alma do Brasil”, artigo publicado em 1935 na revista Espelho, e que seria a base de Raízes do Brasil, lançado no ano seguinte. Essa Berlim brechtiana foi também cenário de uma aventura amorosa entre o brasileiro e certa Anne Ernst, da qual resultou um filho, Sergio Ernst, que o pai jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, se tornaria professor universitário e diretor de museu, logo um dos maiores intelectuais do país. Casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos. Estava na casa de Manuel Bandeira em companhia de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e o poeta pernambucano deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”. Quando se preparava para escrever um novo romance, o autor pediu a Luiz Schwarcz – como costuma fazer ao fim dos períodos de entressafra literária – que lhe enviasse livros de que gostara nos últimos tempos. No pacote foram Austerlitz, de W. G. Sebald, cruciante investigação ficcional da

    SKU: 329681Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
    O que deseja solicitar?