Peso | 678 g |
---|---|
Dimensões | 16 × 23 × 3 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
O Corporativismo Em Portugues – Estado Politica E Sociedade No Salazarismo E No Varguismo
R$13,75
- Autor: Francisco Carlos Palomanes Martinho / Antonio Costa Pinto (orgs)
- Editora: Civilizacao Brasileira
- Qtd. Páginas: 363
- Isbn: 9788520008010
- Código Estoque: 279028B
1 em estoque
Organizado por António Costa Pinto e Francisco Carlos Palomanes Martinho, o livro O CORPORATIVISMO EM PORTUGUÊS é o resultado de um seminário organizado em Lisboa na sede do ICS-UL (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa). Ao reunir especialistas nos modelos corporativos do Brasil e de Portugal, tratou de fazer uma comparação entre os regimes de Getúlio Vargas e o de Oliveira Salazar em diversos de seus aspectos: institucional, sindical, do papel dos intelectuais, da sociedade civil, dos aparelhos de repressão, da Igreja e dos integralistas. Contou o seminário também com a participação de Didier Musiedlak, da Universidade de Paris, especialista na Itália mussoliniana. Coube a Musiedlak o esforço de apresentar uma síntese dos debates travados. Contemporâneos da mesma década de 1930 quando parecia que o liberalismo havia abandonado a cena política na Europa e na América do Sul, os Autoritarismos corporativos português e brasileiro tiveram também o mesmo nome: Estado Novo. Claro está que o “estadonovismo” brasileiro teve a curta durabilidade de oito anos. Pouco se compararmos com os dezenove anos em que Getúlio Vargas esteve à frente do executivo brasileiro (1930-1945 e 1951-1954) e muito mais curto ainda em relação às quatro décadas de consulados de António Oliveira Salazar (1933-1968) e Marcello Caetano (1968-1974). Mas a coincidência merece menção e a comparação também. Ao contrário da intuição comum o método comparativo é tão produtivo a apresentar semelhanças como diferenças. Ainda mais pelo fato de que, nomenclaturas à parte, ambos os regimes praticamente estiveram à margem das análises a respeito dos demais autoritarismos contemporâneos ocorridos em ambos os continentes e mais afastados ainda de eventuais análises comparativas a respeito deles próprios. O resultado apresentado em livro é um esforço no sentido de não fazer um óbvio levantamento das similitudes. Seria por demais empobrecedor. Como disse Marc Bloch, as comparações servem muito mais