Peso | 580 g |
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Dimensões | 16 × 23 × 3 cm |
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Ter E Manter – Uma Historia Intime De Colecionadores E Colecoes
R$187,50
- Autor: Philipp Blom
- Editora: Editora Record
- Tradução: BERILO VARGAS
- Qtd. Páginas: 303
- Isbn: 9788501066220
- Código Estoque: 323457A
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O que leva alguém a gastar dinheiro e tempo para adquirir selos, borboletas, bonecas antigas, livros raros, e colocá-los num álbum, numa vitrine, numa estante ou num armário? O que está por trás da necessidade de possuir e manter objetos? Por que não é suficiente admirá-los? Passatempo com contornos de obsessão, colecionar é um hobby que nos aponta, além de aspectos históricos, fenômenos existenciais e psicológicos. Colecionar pode ser uma luta contra o esquecimento ou a morte, assumindo características de uma tarefa bíblica, como a de Noé ao evitar o desaparecimento dos animais ou um complexo de Casanova, sempre fixado na próxima conquista? Freud — um grande colecionador — sondou esta compulsão investigando motivações para agrupar pedras, folhas ou conchinhas na infância e chegar às antiguidades e tesouros mantidos por reis e governos. Ter e manter explora a história das coleções desde os caçadores de relíquias medievais, das curiosidades de Sir Hans Sloane — embrião do Museu Britânico — aos aficionados pela memorabilia de celebridades do cinema e da música pop, e aborda o fascínio do kitsch. Assim, Phillip Blom revela uma paixão mais ligada às nossas necessidades primais do que supomos. O autor traça a história das coleções renascentistas, expõe universos múltiplos, repletos de excentricidades: os gabinetes científicos do século XV; as coleções de arte de Filipe II; os tesouros do imperador Rodolfo II, que atulhavam cômodos e demandavam a construção de palácios em Praga; Pedro, o Grande, da Rússia, que colecionava de tudo, incluindo dentes humanos; estrategistas como Napoleão Bonaparte, cujas conquistas capazes de abastecer museus parisienses evidenciam o impulso imperialista de construir acervos.
Este empreendimento, coroado pelos ingleses, sedimentou a cultura museológica européia e foi adaptado modernamente por magnatas americanos como John Peirpont Morgan, William Randolph Hearst (inspirador do filme Cidadão Kane), John D. Rockefeller e Paul Getty. Ter e man