Peso | 370 g |
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Dimensões | 16 × 23 × 3 cm |
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Um pelo outro – por uma ética da transcendência
R$13,75
- Autor: bruno forte
- Editora: Paulinas
- Coleção: espaco filosofico
- Tradução: silva debetto c. reis
- Qtd. Páginas: 195
- Isbn: 9788535616477
- Código Estoque: 368954A
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Esta obra faz parte da coleção “Espaço Filosófico”, que traz ensaios exigentes e vigorosos que dedicam atenção às questões focalizadas pela Filosofia, em diálogo com as disciplinas que compõe o arco das Ciências da Religião. São ricos em documentação e de agradável leitura, rigorosos mas apaixonados, e abrangendo amplo leque de assuntos pluridisciplinares, sem renunciar ao crivo da crítica e a questionamentos radicais./nA obra filosófico-teológica de Bruno Forte, um dos mais vigorosos teólogos italianos da atualidade, tem por tema a fundamentação da ética, numa época em que a passagem do fenômeno para o fundamento parece tão necessária quanto evasiva. Não se pode fazer um retorno nostálgico à pura e abstrata objetividade do bem ou ao contrário, à intrínseca odiosidade do mal, que prevaleceu em outras épocas, em que havia um senso geral do Sagrado. /nO fundamento da ética, hoje, só se revela na rejeição de um subjetivismo absoluto em face de uma lei abstrata, que parece estranha à mais profunda nostalgia do coração do homem, para uma consideração do ser humano concreto no seu imprescindível existir no tempo e na história./nO autor mostra como se faz essa passagem dialogando com algumas das mais respeitáveis e significativas vozes que buscaram o fundamento para superar a subjetividade destruidora da ética. O longo percurso histórico se inicia em Giambatista Vico e Afonso de Ligório, passa por Immanuel Kant, Johann Sebastian Drey e Antonio Rosmini, discute a reação de Dietrich Bonhoeffer e de Romano Guardini, e, por fim, desagua na filosofia da reciprocidade de Emmanuel Lévinas, Italo Mancini e Vincenzo Vitiello. /nBruno Forte conclui que a base ética em nossos dias deve ser procurada na relação com o outro. Ora, a reciprocidade requer um aprofundamento da justiça, que precisa considerar as pessoas concretas. E requer, sobretudo, a indispensável reverência ao outro transcendente, sem o qual não se sustenta, pois acaba afogando o indivíduo na torrente irresistível do na