Peso | 197 g |
---|---|
Dimensões | 2 × 12 × 18 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
História do Brasil com Empreendedores
R$205,00
- Autor: jorge caldeira
- Editora: mameluco
- Qtd. Páginas: 334
- Isbn: 9788560432066
- Código Estoque: 201261A
1 em estoque
Este livro traz um foco inovador para a história do Brasil colonial: a figura do empreendedor. A partir dele, busca explicar dados econômicos que vêm sendo levantados em pesquisas recentes, e que não se casam com as grandes explicações vigentes. Que dados são esses Indicadores segundo os quais a economia do Brasil colonial tinha uma dinâmica muito maior que a prevista pelos grandes modelos; crescia a taxas superiores que a da economia metropolitana. Como resultado, em 1800 a economia brasileira era muito maior que a de Portugal. O livro trata esse cenário de dois modos. Em primeiro lugar, lida com a grande dominância do modelo do latifúndio agrário-exportador. Por esse modelo, a economia colonial brasileira teria sido organizada em grandes latifúndios, de modo a exportar matérias-primas a baixo preço e transferir riqueza para a Metrópole. Como resultado, o mercado interno seria mínimo e a sociedade, escravista. Como a aceitação do modelo torna pouco crível o cenário de desenvolvimento, é feita uma análise em profundidade de seu núcleo central, a categoria latifúndio, para entender como ela gerou explicações nas quais o mercado interno era tão subavaliado. Essa imersão traz resultados surpreendentes. Existe uma imensa proximidade que o texto mostra em detalhes entre as versões do marxista Caio Prado Júnior e do conservador Oliveira Vianna para a ideia do latifúndio. Ambas influenciadas pela filosofia política do Antigo Regime, e ambas sem instrumentos para analisar trocas contratuais, as trocas entre pessoas livres que constituem o mercado. A segunda parte do livro faz uma análise da formação do mercado interno, tendo como norte o estudo das trocas contratuais. E nela se revela que o mercado interno do Brasil colonial atingia todas as camadas sociais e etnias, desde os índios na floresta até os grandes comerciantes do litoral. Mesmo em um cenário de falta aguda de capital, desde o século XVI foi possível montar uma rede de troca de mercadorias sofisticada para o temp