Peso | 361 g |
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Dimensões | 1 × 14 × 22 cm |
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Dagon
R$40,00
- Autor: H. P. Lovecraft
- Editora: Iluminuras
- Edição: 2
- Tradução: CELSO M. PACIORNIK
- Qtd. Páginas: 188
- Isbn: 9788573214666
- Código Estoque: 202764A
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“A emoção mais forte e mais antiga do homem é o medo, e a espécie mais forte e mais antiga do medo é o medo do desconhecido. Poucos psicólogos contestarão esses fatos, e a verdade admitida deve firmar para sempre a autenticidade e dignidade das narrações fantásticas de horror como forma literária.” (H.P. Lovecraft) H.P. Lovecraft (1890-1937) foi o mais importante escritor do sobrenatural desde Edgar Allan Poe, e tem sido influência fundamental no desenvolvimento do gênero. Não há na literatura um escritor semelhante. Talvez possamos dizer que seja Lovecraft quem deixou no século XX os passos a serem seguidos por gerações de escritores, que o tem como mestre confesso. Foi um visionário, alguém capaz de entrar no mundo dos sonhos e de lá nos trazer o pesadelo, o terror que ronda a noite. Ali, onde o terror faz sua irrupção, é que se gesta a literatura de Lovecraft, amparada num elíptico estilo, que faz o deleite de seus leitores. Conhecedor profundo do gênero (não há ingenuidade em suas narrativas, como o seu ensaio O horror sobrenatural em literatura pode atestar), o autor nunca se deixou levar por facilidades ou empatias emotivas, para colocar o seu leitor no limbo. Como ele mesmo nos diz, a dor e o perigo de morte são os sentimentos mais vividamente lembrados. O lado negro da existência é reforçado por um manejo extraordinário de mistérios cósmicos, dando forma a mundos paralelos sempre à espreita com suas funestas hostilidades. Ele diz no mesmo ensaio que, “quando a esse sentimento de medo e desgraça se adiciona a fascinação inevitável do espanto e da curiosidade, nasce um corpo composto de emoção exacerbada e imaginativa provocada, cuja vitalidade certamente há de durar tanto quanto a própria espécie humana”. E mais adiante: “não se deve confundir literatura de pavor com um tipo bastante semelhante, mas psicologicamente muito diferente: a literatura de medo meramente físico e do horror terreno. (…) O verdadeiro conto de horror tem algo mais que sacrifícios secr