Peso | 311 g |
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Dimensões | 1 × 14 × 21 cm |
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Os Animais Tem Alma?
R$15,00
- Autor: Ernesto Bozzano
- Editora: Lachatre
- Edição: 8
- Tradução: francisco klors werneck
- Qtd. Páginas: 160
- Isbn: 9788565518048
- Código Estoque: 331714A
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Se há algum pesquisador espírita com condições excepcionais para empreender uma pesquisa buscando a comprovação da existência da alma nos animais, esse pesquisador é Ernesto Bozzano. De formação positivista, discípulo que foi de Spencer, Bozzano, ao se defrontar com a fenomenologia supranormal, aceita a teoria espírita como a única a explicá-la coerentemente. Traz da escola positivista o hábito de se apoiar no fato para dele tirar suas conclusões. Sua obra tem como característica a classificação minuciosa de inúmeros casos, de forma a, ao final, formar uma sólida edificação de base científica e desenvolvimento filosófico. Herbert Spencer fora o formulador da filosofia evolucionista das espécies. Espírita convicto, Bozzano percebe a lacuna na ciência espírita da comprovação de uma teoria evolucionista que levasse em conta o competente espiritual dos animais. Kardec havia proposto, a partir das comunicações dos espíritos, uma teoria espírita de evolução. Após ele, diversos pesquisadores se lançaram em busca de fatos que comprovassem a realidade espiritual do homem. Bozzano e Geley foram possivelmente os únicos a perceber a necessidade de uma determinação positiva da existência da alma dos animais, sob o risco de ruir a teoria evolucionista espírita. Sob esse aspecto, Os animais têm alma? é de importância capital no conjunto das obras espíritas, pois, a partir de casos passados com as mais diversas espécies, o autor vem demonstrar a sobrevivência do princípio espiritual à morte física. Ao apresentar sua proposta evolucionista espírita, ele conclui: a germinação da vida nos mundos tem por finalidade a evolução do espírito, que, tendo-se encarnado, em potência, na matéria, deve-se elevar ao estado de uma perfeita individualidade consciente, moral, angélica, graças a inúmeras experiências que se alternam com ciclos de existência espiritual, sempre mais sublimes, até atingir os supremos cimos de identificação com Deus, o fim supremo do ser”.