Peso | 415 g |
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Dimensões | 1 × 14 × 22 cm |
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A Escravidao
R$40,00
- Autor: Joaquim Nabuco 1849-1910
- Editora: Nova Fronteira
- Qtd. Páginas: 132
- Isbn: 9788520910214
- Código Estoque: 158927A
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Reedição da obra de Joaquim Nabuco, considerada o primeiro libelo abolicionista do Brasil. O autor condena a escravidão como um crime contra a humanidade, aborda a sua história no mundo clássico e faz uma retrospectiva das lutas dos escravos brasileiros contra o cativeiro, como a república de Palmares. A obra permaneceu incompleta e inédita até as comemorações do centenário de nascimento de Nabuco em 1949. JOAQUIM NABUCO – nasceu em 1849 em Recife, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e Ana Benigna de Sá Barreto. Passou a infância no engenho Massangana, de propriedade de seus padrinhos, onde travou contato íntimo com a sociabilidade da escravidão nordestina, ligada à produção do açúcar. Ainda em criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde os pais passaram a residir e onde ele fez seus primeiros estudos. Em 1866, em São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito, e dois anos depois voltou ao Recife, onde se graduou. São desta época seus primeiros textos sobre a escravidão e suas atuações iniciais como advogado. Teve a coragem de defender, então, o escravo Tomás, acusado de assassinato. Em 1870, voltou ao Rio de Janeiro, onde iniciou carreira no jornalismo e trabalhou como advogado no escritório do pai. Logo, porém, abandonou a advocacia, para viajar à Europa e aos Estados Unidos. Em 1878, eleito deputado por Pernambuco, deu início à campanha pelo Abolicionismo. Derrotado na eleição seguinte, voltou à Europa. Em Londres, escreveu O abolicionismo, publicado em 1883, e colaborou com artigos em jornais brasileiros. Retornou ao Brasil no ano seguinte e retomou a campanha abolicionista, com textos publicados na imprensa, como “O erro do Imperador” e “O eclipse do abolicionismo”. Em 1888, estava ao lado da princesa Isabel quando da assinatura da Lei Áurea. Ainda se reelegeu deputado, mas a Proclamação da República o afastou da política por cerca de dez anos. Manteve-se monarquista convicto até se reaproximar da vida pública republicana, como diplomata, na virada do século.