Peso | 752 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 24 cm |
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A ralé brasileira – quem é e como vive
R$30,00
- Autor: Jessé Souza
- Editora: civilização brasileira
- Qtd. Páginas: 447
- Isbn: 9786558020820
- Código Estoque: 37446A
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Nova edição do primeiro best-seller de Jessé Souza, A ralé brasileira joga luz sobre as histórias de vida e os desejos de uma classe social invisibilizada que enfrenta dificuldades e preconceitos para sobreviver no Brasil.
A ralé brasileira , de Jessé Souza – um dos sociólogos mais importantes da atualidade –, já pode ser considerado um clássico do nosso pensamento social. Publicado pela primeira vez em 2009, a obra ganha nova versão, lançada pela Editora Civilização Brasileira, com prefácio e introdução inéditos. De longe, este é o livro de Jessé Souza que causa mais impacto na academia. Seu sucesso advém da aplicação de uma nova metodologia que alia a ciência de dados à crítica da sociologia brasileira. O resultado é impressionante justamente porque aproxima as técnicas científicas da vida das pessoas comuns, valendo-se de depoimentos, recolhidos em uma cuidadosa pesquisa de campo, como principal guia de revisão da teoria e da estatística.
Os diferentes colaboradores aqui presentes conferem ao estudo pontos de vista multifacetados sobre os reais problemas da população mais vulnerável. Assim, Jessé Souza dá visibilidade à “ralé brasileira” de uma maneira singular, descentralizando o poder de análise e construindo novos caminhos para se entender questões complexas do cotidiano de homens e mulheres que vivem na “subcidadania”. Jamais percebida pelas elites como “classe”, essa “ralé” é tida apenas como um conjunto de indivíduos carentes ou perigosos – justamente o tratamento maniqueísta e julgador que Jessé Souza ambiciona desarticular.
Imprescindíveis para a compreensão das mudanças que aconteceram no período de 2000 a 2010, cujo impacto percebemos até hoje, os argumentos apresentados em A ralé brasileira evidenciam como uma ciência social dominante e conservadora foi construída no Brasil, e expõe de que forma essa “inteligência” favoreceu um debate público servil à elite, que mais esconde do que revela as necessidades da população. É leitura obrigatória a todo