Peso | 940 g |
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Dimensões | 3 × 16 × 23 cm |
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Na trama das redes – Politica e negocios no Imperio Portugues, Seculos XVI-XVIII
R$40,00
- Autor: Joao Fragoso / Maria De Fatima Gouvea (orgs)
- Editora: Civilizacao Brasileira
- Qtd. Páginas: 599
- Isbn: 9788520008454
- Código Estoque: 339070A
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Na trama das redes apresenta um cenário dinâmico e multifacetado dos principais modos de vida experimentados no império português, em que a relação entre Brasil Colônia e Portugal ganha estudo aprofundado. Os artigos organizados por João Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa exploram a formação da monarquia lusa e do próprio Império em questão. O conceito de rede tem um lugar central no trabalho. O termo é entendido como network entre indivíduos com acesso a informações e recursos diferenciados entre si. “As redes sociais surgiram nesse cenário de reflexão acadêmica como a grande novidade, resultante do avanço das pesquisas, traduzindo os meios pelos quais a multiplicidade de indivíduos e grupos de organizou para tirar partido da diversidade de recursos usufruídos na conquista e defesa de seus interesses”, explicam os organizadores do livro.O livro aprofunda o debate sobre este processo e mostra que os termos colonizadores e colonizados não abrangem toda a complexidade do tema Colonização. Nos artigos, os historiadores introduzem outros agentes e fatores para mostrar apresentar a existência de uma monarquia pluricontinental.Na trama das redes demonstra com clareza a forma pela qual as concepções de corpo social e monarquia corporativa pressupõem a autonomia do poderes locais. Os costumes e códigos já estabelecidos nas chamadas colônias eram respeitados por Portugal e o príncipe reconhecia e defendia o autogoverno nestes lugares. O sentimento de pertencimento à monarquia era compartilhado por integrantes de diversos estratos da sociedade. Vassalos vindos do reino, tupis, angolas e os novos atores sociais produzidos pelo próprio processo de gestação dessa nova sociedade compartilhavam entre si um curioso sentimento de pertença à monarquia; cada um a seu modo reivindicava o estatuto de súditos de Sua Majestade. Porém esta postura não significava que os “súditos” eram passivos em relação às ordens da Coroa. Eles, na verdade, se aproveitavam de brechas entre as regras gerais