Weight | 365 g |
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Dimensions | 1 × 16 × 26 cm |
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Margem Esquerda n° 36 – capitalismo digital?
R$32,50
- Autor: Varios Autores
- Editora: Boi Tempo Editorial
- Qtd. Páginas: 159
- Código Estoque: 286786A
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A pandemia de covid-19 acelerou e pôs a nu uma série de tendências de exploração e dominação do capitalismo contemporâneo digitalizado. É sobre esse tema que a nova edição da Margem Esquerda se dedica. O primeiro texto do dossiê de capa, escrito pela socióloga Mariana G. Valente e por João Alexandre Peschanski, faz um panorama da “colonização da internet” por grandes corporações e apresenta formas de resistência e alternativas ao sistema dominante. O cientista político Sergio Amadeu analisa a acumulação de capital no contexto de digitalização da economia e de consolidação de um mercado global de dados. Em seu texto, o cientista social Rafael Grohmann apresenta linhas mestras de pesquisa sobre plataformização e ação coletiva no mundo do trabalho. A comunicadora social Amanda Chevtchouk discute o papel dos algoritmos, os mecanismos de base do funcionamento da internet dominada por grandes empresas, na moldagem de interesses e na constituição ideológica dos usuários da rede. O número traz ainda três ensaios de fôlego que aprofundam as temáticas do dossiê. Ludmila Abílio parte do breque dos APPs durante a pandemia da covid-19 para analisar o fenômeno da uberização do trabalho no capitalismo contemporâneo, salientando o que há de novo e o que há de velho nas armadilhas do autogerenciamento e do governo da “viração”. Na sequência, Jodi Dean oferece um espantoso panorama das tendências “neofeudalizantes” do capitalismo contemporâneo digitalizado e financeirizado. Por fim, Evgeny Morozov examina as formas pelas quais o Big Tech e o neoliberalismo minam a democracia, e se pergunta sobre as potencialidades de se pensar em um “socialismo digital” para o século XXI. O entrevistado desse número é ninguém menos que o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, que conversou com Emir Sader e Felipe Queiroz. Em diálogo com a entrevista, uma segunda trinca de artigos se debruça sobre a conjuntura latino-americana: a pensadora argentina Beatriz Rajland faz um panorama afiado da dinâmica polí