Peso | 577 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 24 cm |
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A casa do estudante da Paraíba – uma instituição promotora de educação informal (1963-1980)
R$50,00
- Autor: francisco chavez bezerra
- Editora: Appris
- Coleção: educação tecnologias e transdiciplinaridade
- Qtd. Páginas: 289
- Isbn: 9786525008707
- Código Estoque: 288165A
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O leitor interessado em pensar sobre a educação, bem como sobre sua história, tem hoje em mãos esta obra de grande valor para uma compreensão mais aprofundada desses temas. Na grande área acadêmica da Educação podemos encontrar inúmeros trabalhos sobre o que concerne ao escolar, o mesmo valendo para o campo mais delimitado da História da Educação. Entretanto, pouco se tem considerado a importância de aspectos externos à ambiência do ensino formal para a construção das experiências formativas humanas. Pouca atenção se dá ao fato de que muito do que se passa com os sujeitos fora dos muros da escola terão forte impacto, inclusive sobre a própria qualidade da experiência que terão dentro daquele espaço. Nesse sentido, o autor Francisco Chaves Bezerra explora com maestria a história de muitas gerações de sujeitos do interior da Paraíba, que para pensarem sua formação, entre a escola e o diploma sonhado, existia antes de tudo uma casa na capital do estado, a Casa do Estudante da Paraíba: espacialidade imaginada, idealizada, habitada, disputada, povoada de sentidos muitas vezes controversos. Esta pesquisa histórica tem entre muitos méritos, principalmente, o de demonstrar que mais do que um lugar de hiato entre a educação familiar e a educação escolar, a Casa do Estudante da Paraíba acabou por constituir-se como um lócus fundamental para a constituição das subjetividades dos sujeitos que por ali passaram; de onde surgiram redes de sociabilidade que perdurariam por toda a vida; e fundante de um ethos bastante singular, um espírito de pertencimento identitário coletivo duradouro, percebido pelos entrevistados como algo admirável e digno de saudosismo. Portanto, você, leitor, convido-o a fazer como eu: dar um giro por essa Casa, permitir-se perder-se nos corredores polifônicos dessa memória formativa coletiva, e depois se encontrar num cômodo qualquer da Casa, fitando imóvel a força que pode ter a crença na educação.