Peso | 202 g |
---|---|
Dimensões | 3 × 12 × 18 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
O Fascismo eterno
R$22,50
- Autor: Umberto Eco
- Editora: Record
- Tradução: Eliana Aguiar
- Qtd. Páginas: 64
- Isbn: 9788501116154
- Código Estoque: 203761A
1 em estoque
Uni convite ― um alerta ― para “” esquecer””; para não não dar esse mal como superado ― é o que faz Umberto Eco neste O fascismo eterno . Para nos lembrar que o “” Ur-Fascismo “”, como o autor nomeia, “”ainda está ao nosso redor, às vezes em trajes civis””.
O termo “”fascismo”” é facilmente adaptável porque é possível eliminar de um regime fascista um ou mais aspectos, e ele continuará a ser reconhecido como tal. Entre as possíveis características do Ur-Fascismo , o “”fascismo eterno”” do título, estão o medo do diferente, a oposição à análise crítica, o machismo, a repressão e o controle da sexualidade, a exaltação de um “”líder”” e um constante estádo de ameaça. Tais características não podem ser reunidas em um único sistema; muitas se contradizem entre si e são típicas de outras formas de despotismo ou fanatismo. Mas é suficiente que uma delas se apresente para fazer com que se forme uma nebulosa fascista.
Publicado pela primeira vez em 1997, no livro Cinco escritos morais , esta nova edição chega aos leitores em um momento de ascensão mundial do flerte com o fascismo ― que, como denuncia Eco, longe de ser apenas um momento histórico vivo na Itália, na Europa (e no Brasil) do século XX, é uma ameaça constante à nossa sociedade. Esta reflexão, importante e necessária, ensina a pensar sobre o sentido da história e a importância da memória.
“O Ur-fascismo, ou fascismo eterno, ainda está ao nosso redor, às vezes em trajes civis. Seria muito confortável para nós se alguém surgisse na boca de cena do mundo para dizer: ‘Quero reabrir Auschwitz, quero que os camisas-negras desfilem outra vez pelas praças italianas!’. Infelizmente, a vida não é tão fácil assim! O Ur-fascismo pode voltar sob vestes mais inocentes. Nosso dever é desmascará-lo e apontar o dedo para cada uma de suas novas formas – a cada dia, em cada lugar do mundo.” – Umberto Eco