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Fazendeiro do ar

R$25,00

LIVRO
  • Autor: Carlos Drummond de Andrade
  • Editora: Record
  • Qtd. Páginas: 79
  • Isbn: 9786555877236
  • Código Estoque: 217803A
  • Estado de Conservação: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: preservada. Folha de rosto: com assinatura do antigo dono; com marca da antiga etiqueta removida; com marca de pincel atômico. Páginas: conservadas.. Nada que atrapalhe a leitura.
  • 1 em estoque

    Peso 230 g
    Dimensões 1 × 14 × 21 cm
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    Emblemática obra da fase adulta de Drummond, Fazendeiro do ar retorna em novo projeto, com posfácio de Mariana Ianelli.

    Fazendeiro do ar , publicado em 1954, sucedeu Claro enigma ― uma das obras mais importantes de Drummond e da poesia brasileira ― e tornou-se igualmente emblemático da fase madura do poeta. Ao longo de pouco mais de vinte poemas, Drummond nunca repete “fórmulas” e alterna com maestria recursos poéticos: vai do soneto ao poema em prosa, passando pelo verso livre.

    A morte e a efemeridade da vida são temas que permeiam toda a obra, compondo uma sequência arrebatadora de poemas inspiradíssimos, que se inicia em “A distribuição do tempo” (“Um minuto, um minuto de esperança, / e depois tudo acaba.”) e segue com dois textos em homenagem aos poetas Américo Facó e Jorge de Lima, ambos mortos em 1953.

    O fim do ciclo da vida também está presente em “Cemitérios”, uma série de poemas breves muito desconcertantes, com tiradas antológicas: “Do lado esquerdo carrego meus mortos. / Por isso caminho um pouco de banda.” “Morte de Neco Andrade” é outro achado, talvez o texto mais excêntrico do conjunto, um poema em prosa com toques de faroeste, com direito a uma surpreendente reviravolta no fim.

    O livro ainda traz outros temas recorrentes na produção de Drummond, como o amor, revelado no instigante “O quarto em desordem”, em que o poeta diz: “Na curva perigosa dos cinquenta / derrapei neste amor.” E o tratado sobre a passagem do tempo que ele constrói em “Eterno”: “eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo / mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata”.

    Repleto de imagens crepusculares, Fazendeiro do ar é uma fábrica de estilhaços poéticos poderosos, onde Drummond continua sua bem-sucedida missão de dar sentido à máquina do mundo.

    As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou. Em Fazendeiro do

    SKU: 507508Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
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