Peso | 405 g |
---|---|
Dimensões | 1 × 14 × 22 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
Martim Cererê
R$15,00
- Autor: Cassiano Ricardo
- Editora: Jose Olympio
- Edição: 27
- Qtd. Páginas: 253
- Isbn: 9788503008013
- Código Estoque: 385137A
1 em estoque
Um exímio exemplar do modernismo, iniciado pela Semana de Arte Moderna. “” Martim Cererê não é apenas paulista; é visceralmente brasileiro; não é apenas aborígine, é a síntese étnica em que entra o próprio imigrante (…)”” – Mário da Silva Brito
Publicado pela primeira vez em 1928, no auge da campanha renovadora, iniciada pela Semana de Arte Moderna, com ilustrações de Di Cavalcanti, Martim Cererê representa o ponto alto da vertente nacionalista e ufanista do verde-amarelismo. Constituído de poemas de formas e ritmo variados, como um livro de figuras, aproxima-se da técnica do desenho animado ou da história em quadrinhos, tendo um texto mítico e lírico de caráter épico e narrativo.
O enredo desenvolve a lenda do surgimento da noite e do desenvolvimento do Brasil. O índio Aimberê e o marinheiro branco Martim apaixo-nam-se pela Uiara, que se propõe a se casar com aquele que lhe trouxes-se a noite. Martim vai a África e traz a noite que são os negros escravos. Da união, surgem os bandeirantes, que desbravam os sertões, plantam o mar verde dos cafezais e constroem as fábricas e arranha-céus da metró-pole paulistana.
O poema retrata a formação do Brasil. Segundo Cassiano Ricardo, a influência do momento, o indianismo do grupo literário Anta, ao qual pertencia, em 1926, e que pugnava pelo estudo da cultura dos índios como base de autenticidade americana explica o nascimento de Martim Cererê. “”Escrevi um poema não apenas indí-gena mas racial, baseado no mito tupi, que, afinal, hoje lhe serve de argumento.””
Modificado e acrescido de novos trechos, de edição para edição, veio a tornar-se um poema, pelo menos no que concerne a argumento e sucessão de composições até certo ponto ligadas entre si. A quinta edição foi incluída pela Companhia Editora Nacional, em 1936, na coleção Os Grandes Livros Brasileiros (volume IX). A sexta foi dada definitiva pelo autor com prefácio de Menotti Del Picchia. A oitava aparece em 1945, com gravuras originais de Goeldi. A décima foi i