Peso | 685 g |
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Dimensões | 3 × 14 × 21 cm |
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Mad Maria
R$12,50
- Autor: Marcio Souza
- Editora: Record
- Edição: 2
- Qtd. Páginas: 461
- Isbn: 9788501061430
- Código Estoque: 79716A
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Márcio Souza tem recontado a história do Brasil de forma admirável ao longo de sua carreira. Seguindo os passos de Galvez, o imperador do Acre, MAD MARIA é mais um romance memorável do escritor. A Editora Record está relançando toda a obra do escritor recomposta e com novo projeto gráfico. MAD MARIA, escrito em 1980, é o segundo livro de Souza e a narrativa transcorre no interior da Amazônia. O livro relata a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, entre 1907 e 1912. Na época os investidores tinham o objetivo de construir uma estrada que pudesse competir com o Canal do Panamá. A ferrovia integraria uma região rica em látex na Bolívia com a Amazônia, mas no caminho, encontraria obstáculos descomunais: 19 cataratas, 227 milhas de pântanos e desfiladeiros, centenas de cobras e escorpiões, árvores gigantescas e milhões de mosquitos transmissores de malária. Antes de terminadas as obras, 3,6 mil homens estavam mortos, 30 mil hospitalizados e uma fortuna em dólares desperdiçada na selva. Ao escolher os episódios mais macabros e inacreditáveis dos registros históricos dos cinco anos da construção da ferrovia e concentrando-os em três meses de pesadelo, Márcio Souza força o leitor – neste momento já quase um personagem emaranhado na vegetação – a confrontar o inferno. MAD MARIA é um romance amargo e vingador, sarcástico, às vezes. Uma obra-prima da literatura brasileira. Márcio Souza nasceu em Manaus em 1946. Formado em Ciências Sociais pela USP, começou a vida profissional no cinema, como crítico, roteirista e diretor. Tem uma sólida carreira como dramaturgo, autor de peças como Ação entre amigos e Tem piranha no Pirarucu. Galvez Imperador do Acre marca a estréia literária em 1976. Sua carreira como escritor já conta com mais de vinte títulos, entre eles O fim do terceiro mundo, Lealdade, Desordem e Entre Móises e Macunaíma. Desde 1995 é presidente da Funarte. “A ironia amarga de Márcio Souza germina diretamente do coração das trevas.” The New York Tikmes Book Review “Epopé