Pais Sem Nome, O

Leleco é um menino afobado, indeciso e desastrado. Pepeu é corajoso, enérgico, não teme nada. E Alicinha, inteligente mas geniosa, encrenqueira e vaidosa, é o cérebro do grupo. Uma noite, no Recife, onde passam as férias na casa de Leleco, surge de repente uma luz no quarto do avô deles, que fica nos fundos da casa. Mas quem estaria ali e o que estaria fazendo, se ninguém entra no quarto do avô desde que ele faleceu? Assim começam as aventuras de ‘O país sem nome’, do escritor recifense Marconi Leal. Com uma prosa dinâmica e um enredo cheio de imaginação e mistério, ‘O país sem nome’ fascina o leitor que se dispõe a seguir os passos de Alicinha e Pepeu por um lugar onde há cinco sóis e uma vegetação diferente de tudo o que já viram. Isso sem falar no desespero dos primos ao se darem conta de que Leleco desapareceu sem deixar pistas. Os personagens que eles encontram são também esquisitíssimos – um sujeito com dois narizes, um povo que vive enterrado, um anão orelhudo, um gigante de pés trocados, um homem que tem a cabeça virada para trás, outro que tem três pernas, e mais um monte de seres inimagináveis. De forma inteligente e divertida, o livro desafia a imaginação do leitor com a história fantástica de um mundo sem pé nem cabeça, mas que, às vezes, pode ser perigosamente parecido com o nosso.