Peso | 574 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 23 cm |
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1494 Como Uma Briga De Familia Na Espanha Medieval Dividiu O Mundo Ao Meio
R$30,00
- Autor: Stephen R. Bown
- Editora: Globo Livros
- Qtd. Páginas: 281
- Isbn: 9788525053046
- Código Estoque: 385001B
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A história ensina que o descobrimento da América por Colombo, em 1492, troue à tona uma questão delicada. A epedição do navegador genovês havia sido financiada por dois diferentes patronos, com longo histórico de antipatia mútua: de um lado, o rei português Dom João II; de outro, os reis Fernando e Isabel de Castela e Aragão. Qual dos dois reinos teria primazia sobre os mares e terras recém-descobertos? Em 1494 – Como uma briga de família na Espanha Medieval dividiu o mundo ao meio, o autor canadense Stephen R. Bown conta as tramas paralelas que se enredaram para formar a grande história do Tratado de Tordesilhas, documento que dividiu o mundo ao meio e transformou os oceanos em campo de batalha entre várias nações europeias. Uma história em que o adrez político é jogado lance a lance por personagens movidos por poderosas motivações: da obstinada Isabel, tornada rainha graças a sua luta particular pelo direito de escolher o próprio marido, ao arrogante e ganancioso Colombo em sua busca pela glória nos mares. Sem deiar de mencionar o brilho intelectual de Hugo Grotius, teórico jurídico holandês que no século VII fiou a ideia de “Mare Libertum”, desencadeando um novo entendimento sobre a eploração dos oceanos, que resultaria na legislação marítima internacional atualmente em vigor. Coube ao papa Aleandre VI – Rodrigo Bórgia, amigo do rei Fernando II de Aragão – resolver o impasse entre Espanha e Portugal ao emitir a bula papal Inter Caetera, que estabeleceu as bases para o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494. O decreto proclamava a criação de uma linha imaginária no Oceano Atlântico, de polo a polo do globo terrestre, repartindo todo o mundo conhecido (e também o desconhecido) entre os dois países. Considerado um dos maiores acordos diplomáticos e políticos de todos os tempos, o tratado e suas consequências abriram caminho para o surgimento do conceito moderno de liberdade dos mares – o uso desimpedido das vias aquáticas do mundo para comércio e viagens. Recheado