Peso | 2000 g |
---|---|
Dimensões | 2 × 28 × 28 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
A arte modernista de Erasmo Xavier (F-1012/04)
R$120,00
- Autor: Rejane Cardoso
- Editora: Verbo Comunicacao e Eventos
- Qtd. Páginas: 390
- Isbn: 9786599836213
- Código Estoque: 371809A
3 em estoque
Pode-se dizer que a pesquisa da jornalista sobre Erasmo começou na década de 50, quando achou na casa dos avós uma mala cheia de papéis antigos e “uns desenhos diferentes, modernos”. “Minha avó contava que os desenhos foram de seu filho mais velho, que morreu muito moço”, diz Rejane. Tanto os desenhos quanto a própria história de Erasmo eram instigantes demais para permanecerem ocultas no baú da família.
Quando os avós de Rejane se separaram, Erasmo foi levado para o Rio de Janeiro com o pai e os irmãos homens. Por lá, não se adaptou à escola de padres e fugiu. Mas se encontrou na arte. Na capital brasileira de então, ele se firmou como cenógrafo, ilustrador, caricaturista, publicitário, fotógrafo e articulista. À medida em que sua pesquisa ganhava corpo, Rejane foi encontrando vários resquícios valiosos do legado de Erasmo Xavier.
Em 1980, foi localizado no Instituto Histórico e Geográfico do RN, quatro artigos que Erasmo escreveu para o jornal A República. “Nesses textos, ele denotava uma visão muito moderna de artes plásticas, de cenografia para teatro, e até mesmo de publicidade”, diz. A partir daí a pesquisa de Rejane foi aprofundada, e ela conseguiu ir além dos 19 desenhos originais em nanquim e aquarela encontrados embaixo da cama da mãe.
Erasmo figurou em grandes periódicos de circulação nacional, como a refinada revista Fon-fon, e a infanto-juvenil Tico-tico, onde desenhava quadrinhos e até projetava quebra-cabeças. Também fez charges para os importantes O Cruzeiro e O Malho – que Rejane localizou na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. Foi encontrado também um retrato do modernista Mário de Andrade, pertencente hoje à USP.
Em Natal, o trabalho de Erasmo pôde ser registrado nas cinco edições da revista A Cigarra, que circulou de 1928 a 1930. O potiguar fez todas as capas e quase todas as ilustrações da publicação. Por essa época contraiu tuberculose, e costumava vir a Natal para respirar ares mais saudáveis.
“Ele estava doente, mas nunca vinha tri