Peso | 812 g |
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Dimensões | 2 × 15 × 23 cm |
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A Ilha Sob o Mar
R$17,50
- Autor: Isabel Allende
- Editora: Bertrand Brasil
- Edição: 4
- Tradução: ernani Ssó
- Qtd. Páginas: 476
- Isbn: 9788528614442
- Código Estoque: 193615A
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A Ilha Sob o Mar nos leva para o fim do século XVIII, em Saint-Domingue, atual Haiti, onde as plantações de cana-de-açúcar transformaram a ilha, de colonização francesa, na colônia mais rica do mundo. O açúcar era o ouro doce, e cortar cana, triturá-la e reduzi-la a melaço não constituía trabalho de gente, mas de bicho, como diziam os plantadores.
Toulouse Valmorain acabara de completar vinte anos quando foi convocado com urgência à colônia para assumir a administração da habitation Saint-Lazare. O jovem homem de letras, que pensava se dedicar à ciência na França, comprará Zarité, a pequenina escrava de nove anos, para realizar trabalhos domésticos.
A riqueza e a prosperidade farão de Valmorain o autêntico “senhor de escravos”. As agruras do trabalho nos canaviais, as chibatadas nos negros escravizados correrão por conta do seu capataz. Em contrapartida, a ele caberão os prazeres na cama com Zarité, que não conhecerá a asfixia e o sofrimento das senzalas.
Mas Zarité ― Tété ― nasceu com boa estrela: órfã, recebeu amor paterno do velho escravizado Honoré, que a ensinou a dançar, pois “escravo que dança é livre… enquanto dança”, e aprendeu com Tante Rose, a mambo, “doutora de folhas”, os mistérios dos loas e os segredos para curar e amenizar a dor de seus irmãos de cor. Apaixonou-se por Gambo, o belo escravo guerreiro, e com ele conheceu o amor. Teve quatro filhos e um neto. Cuidou de sua dona com zelo e dedicação. E em toda a sua vida só teve uma única aspiração: a liberdade.
Então, depois de uma rebelião na colônia, cansados dos constantes maus-tratos a que são submetidos, os escravizados provocam um incêndio na plantation. Zarité foge com seu patrão, Valmorain, para Nova Orleans, o primeiro passo em seu caminho para a dignidade que lhe foi negada enquanto era escravizada. Hoje, do alto de seus quarenta anos, afirma que teve mais sorte que a maioria, que viverá muito, e sua velhice será feliz porque a sua estrela ― sua z’étoile ― brilha também quando a noite es