Peso | 600 g |
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Dimensões | 1 × 16 × 23 cm |
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A Linguistica Que Nos Faz Falhar
R$60,00
- Autor: Fabio Lopes Da Silva / Kanavillil Rajagopalan (orgs)
- Editora: Parabola
- Qtd. Páginas: 231
- Isbn: 9788588456266
- Código Estoque: 278762A
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Este é um livro de fôlego e de fogo, inédito na tradição dos estudos linguísticos no Brasil: um livro em forma de polêmica. Em 2002, Kanavillil Rajagopalan publicou na revista Journal of Language and Politics um artigo intitulado: “National Languages as Flags of Allegiance; or the Linguistics that Failed us: A Close Look at Emergent Linguistic Chauvinism in Brazil”, uma análise do debate público sobre o projeto de lei Aldo Rebelo em contraposição ao avanço do ensino do inglês como valiosa mercadoria, uma avaliação radicalmente política da resistência dos falantes aos estrangeirismos e um questionamento do desempenho público dos linguistas, o que faz do artigo um estímulo à revisão crítica da linguística. Restava o déficit de que, por ser publicada na Holanda, a provocação alcançaria pouca gente no Brasil. Daí surgiu a idéia de construir um debate em torno do artigo. Traduzido sob o título “Línguas nacionais como bandeiras patrióticas; ou a linguística que nos deixou na mão: observando mais de perto o chauvinismo linguístico emergente no Brasil”, ele foi apresentado à discussão de 26 autores brasileiros e internacionais, linguistas e não linguistas e seguido por uma tréplica de Rajan às críticas e comentários. Os debatedores são linguistas brasileiros teoricamente próximos e distantes de Rajan (especialmente aqueles cujas posições foram abordadas no texto), ativistas de movimentos “em defesa da língua”, pós-graduandos, linguistas internacionais que já refletiram sobre política linguística a partir de seus países ou em outros lugares, e o próprio Aldo Rebelo. O resultado é este A linguística que nos faz falhar – Investigação crítica, um livro que inaugura a prática de editar debates científicos, de cotejar opiniões diferentes, e até mesmo conflitantes, sobre um mesmo assunto, a fim de que o leitor possa chegar a suas próprias conclusões, depois de ter sido presenteado, não com uma intervenção monológica sobre um tema, mas com um procedimento dialógico.