Peso | 336 g |
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Dimensões | 14 × 21 × 3 cm |
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A Maquina Da Lama – Historias Da Italia De Hoje
R$12,50
- Autor: Roberto Saviano
- Editora: Companhia Das Letras
- Tradução: JOANA ANGELICA D’AVILA MELO
- Qtd. Páginas: 155
- Isbn: 9788535921090
- Código Estoque: 364384A
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Diante de um auditório lotado, Saviano contou histórias sobre a Itália contemporânea. Falou dos negócios da máfia calabresa em Milão, do lixo que enriquece a Camorra em Nápoles. Descreveu, em detalhes, o processo de intimidação e compra de votos pela máfia em período de eleições com o objetivo de eleger representantes que venham a defender seus interesses. Tratou de uma história que rendeu muita polêmica na Itália, o drama de um homem doente que lutou pelo direito de morrer com dignidade e depois teve proibida pela Igreja uma missa em sua homenagem. Contou ainda o caso dos estudantes que moravam em um prédio construído em desrespeito às leis e que morreram vítimas de um terremoto.
Vieni via con me chocou a Itália. As falas de Saviano irritaram o governo, provocaram políticos dos mais diversos partidos e conquistaram o público. O programa superou a audiência do Grande Fratello (o Big Brother local) e de uma partida entre Inter de Milão e Barcelona, em que disputavam a Liga dos Campeões. Ao lançar este livro, Saviano disse: “A livraria é um local de aprofundamento e reflexão que aterroriza o poder. A Camorra não tem medo de mim e das minhas palavras, mas de quem as lê, pois com os leitores a palavra vira ação”.
Além de versões revistas e ampliadas dos monólogos que Saviano apresentou na televisão, o livro traz três ensaios publicados no jornal italiano La Repubblica em 2011. Em “Autorretrato de um chefão”, o primeiro deles, transcreve as conversas que teve com um ex-mafioso. Acusado de trinta homicídios, Maurizio Prestieri liderou uma facção da Camorra e conta em detalhes como funciona o lucrativo comércio de cocaína, bem como os rituais de sangue da máfia napolitana. Convertido em informante da polícia, hoje Prestieri vive escondido, como o próprio Saviano, que vive sob escolta policial desde que Gomorra foi publicado. Nos agradecimentos, o autor cita, entre outros, “os catorze homens da minha escolta, que aceitaram passar muito tempo longe de casa com um sorri