Peso | 1635 g |
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Dimensões | 3 × 16 × 23 cm |
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A Tragédia De Um Povo – A Revolução Russa 1891-1924
R$440,00
- Autor: Orlando Figes
- Editora: Editora Record
- Tradução: VALERIA RODRIGUES
- Qtd. Páginas: 1103
- Isbn: 9788501050922
- Código Estoque: 279310B
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Quando os arquivos da Revolução de Outubro e do Partido Comunista em Moscou foram abertos a pesquisadores externos no final dos anos 80, um dos primeiros a vasculhar o material foi Orlando Figes: um historiador de Cambridge em meio a uma multidão de jornalistas. Mas, enquanto estes procuravam pitorescas histórias de espiões, Figes fez amizade com arquivistas russos e saiu de lá com um tesouro: este A Tragédia De Um Povo. Em um trabalho vigoroso e fundamental, Orlando Figes conta, sob a ótica do povo russo, a história da mais importante revolução política dos tempos modernos, desde a decadência do czarismo no final da década de 1890 até a tomada de poder por Stalin nos anos 1920. E esta história é dolorosa, repleta de esperanças, demos e desapontamentos, como mostra os diários, as cartas e outros escritos de diversos personagens, cujas histórias pessoais apontam sua narrativa. Aqui está Sergei Semenov, um idealista e radical líder camponês que migra para a cidade ainda sob o governo do czar tentando melhorar a vida dos habitantes de seu vilarejo e acaba assassinado por rivais em 1922. Também estão aqui as histórias do general Brusilov, que serviu aos bolcheviques após ter servido ao czar, e principalmente, a de Maximo Gorki, o escritor que mantinha uma relação de amor e ódio com Lênin, a quem tinha coragem de responsabilizar por assassinatos e pela repressão. Gorki sobreviveu aos horrores da fome em Petrogrado, fugiu e depois voltou para ser explorado e assassinado. Em A Tragédia De Um Povo, Figes argumenta que o fracasso da democracia de 1917 tinha raízes na cultura e na história social russas e que aquilo que começou como uma revolução popular continha as bases para sua transformação em violência e ditadura. Para o historiador inglês, a revolução foi uma tragédia para os russos, tanto como povo quanto individualmente. Ele mostra que as maiores forças sociais – camponeses, operários, soldados e vassalos do império – não foram apenas vítimas dos bolcheviques, mas tam