desde 1987

Assim Falava Zaratustra

R$33,75

LIVRO
  • Autor: Friedrich Wilhelm Nietzsche 1844-1900
  • Editora: Hemus
  • Tradução: EDUARDO NUNES FONSECA
  • Qtd. Páginas: 262
  • Código Estoque: 2601
  • Estado de Conservação: Produto indisponível
  • Fora de estoque

    Peso 457 g
    Dimensões 3 × 14 × 21 cm
    Condição

    Formato

    Ano

    Idioma

    Os títulos das obras de Nietzsche são peculiares em relação aos dos textos filosóficos em geral: na maioria deles não encontramos termos como “crítica”, “ensaio” ou “tratado”, mas expressões ou substantivos evocativos, por vezes de natureza poética. Mesmo entre esses títulos, Assim falou Zaratustra tem sua peculiaridade própria. Primeiro, quem é esse personagem? Ele se baseia numa personalidade histórica, da qual, porém, sabe-se muito pouco. Zaratustra ou Zoroastro — seu nome grego — viveu em algum momento entre os séculos XII e VI a.C., na Pérsia. A ele se atribui uma concepção do universo em que o mal ou a escuridão se acha em perene conflito com o bem ou a luz, doutrina que depois seria registrada no Zend-Avesta. Numa passagem de Ecce homo, Nietzsche justifica da seguinte maneira a escolha desse personagem: “Zaratustra foi o primeiro a ver na luta entre o bem e o mal a roda motriz na engrenagem das coisas — a transposição da moral para o plano metafísico, como força, causa, fim em si, é obra sua”. Sabemos que no século XIX havia grande interesse por temas orientais na Europa: o orientalismo, e especialmente o zoroastrismo, estava em voga. Nos cinquenta anos antes da publicação do Zaratustra, apareceram mais de vinte livros sobre o Zend-Avesta e seu inspirador. E, sendo Nietzsche um filólogo clássico, que tinha amigos especializados em culturas orientais, era inevitável que se interessasse pelo tema. O livro foi escrito e publicado por partes, e Nietzsche ainda pensou em escrever mais duas, no fim das quais Zaratustra morreria. Em meados de 1883 apareceu a parte i, incluindo o prólogo e os 22 discursos, mas sem indicação de que era apenas a primeira. No fim do mesmo ano foi publicada a segunda, e em 1884 a terceira, que ele acreditava ser a última. Mas já no ano seguinte fez imprimir, numa edição de apenas 45 exemplares, a “quarta e última parte”, e disse aos amigos que não pensava em torná-la realmente pública. Em 1887, juntou as três primeiras num só volume. O l

    SKU: 8112Categorias: Filosofia, LivrosLoja: Loja Centro
    O que deseja solicitar?