Peso | 308 g |
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Dimensões | 1 × 13 × 21 cm |
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Bagagem
R$15,00
- Autor: Adélia Prado
- Editora: Record
- Edição: 40
- Qtd. Páginas: 144
- Isbn: 9788501065032
- Código Estoque: 283500B
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Primeiro livro de Adélia Prado, Bagagem mostra o talento que faria da escritora uma das mais aclamadas poetas da literatura brasileira.Publicado originalmente em 1976, Bagagem foi lido e recebido com empolgação por Carlos Drummond de Andrade, que, entusiasta da obra de Adélia, indicou sua publicação. O livro traz textos repletos de emoções que, para a autora, são inseparáveis da criação, ainda que nascidas, muitas vezes, do sofrimento. O sentido de religiosidade também está presente em grande parte dos poemas, retratando parte da realidade da vida no interior do Brasil. Muitas vezes, Adélia opta por expor conflitos entre o sagrado e o profano, observados a partir de coisas simples da natureza ou até mesmo da leitura de um texto religioso.O estilo inconfundível dos poemas não traduz somente a lenta maturação de uma obra sendo idealizada por quatro décadas (Adélia tinha 41 anos na publicação deste que é seu livro de estreia); revela uma poeta dotada de autocrítica, cultivada lentamente e disposta a correr riscos. A estreia tardia expõe um equilíbrio raro: frescor e maturidade, provocação e respeito, despudor e humildade.Os poemas de Bagagem nasceram de um período em que Adélia escrevia incessantemente. “Os poemas praticamente irromperam, apareceram cargas e sobrecargas de poemas. Eu escrevia muito nesse período”, confessa a autora. Apesar de muitos e variados, abordando temas tão diversos quanto o amor carnal, o amor divino, a vocação do poeta, as cores e as dores da vida, os textos possuem uma unidade, uma fala peculiar. “Entre outros títulos que me ocorreram, Bagagem era o que resumia, para mim, aquilo que não posso deixar ou esquecer em casa. A própria poesia”, sintetiza Adélia.“Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: está à lei, não dos homens, mas de Deus.” Carlos Drummond de Andrade“Adélia é uma poeta da linguagem escrita. Mas escrita ditada pelos ritmos da voz, longamente cultivada na liturgia, na conversa da cidade de interior, na