Peso | 657 g |
---|---|
Dimensões | 2 × 16 × 23 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
Basilica De Sao Pedro – Esplendor E Escandalo na Construção da Catedral do Vaticano
R$70,00
- Autor: R. A. Scotti
- Editora: Nova Fronteira
- Edição: 1
- Tradução: Vera Ribeiro
- Qtd. Páginas: 332
- Isbn: 9788520919828
- Código Estoque: 280809A
1 em estoque
Do lançamento de sua pedra fundamental, em 1506, ao acabamento de seus últimos adornos, em 1667, a Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi um pesadelo financeiro e um atoleiro administrativo. A realização do sonho do papa Nicolau V, que desejava erguer um templo que fosse o mais glorioso já realizado pelo homem, quase destruiu a Igreja Católica ao longo de 30 papados, marcados por conspirações, assassinatos, guerras, desvarios megalômanos e lutas por poder e prestígio. Esta é a história contada pela escritora americana R. A. Scotti no livro Basílica: esplendor e escândalo da construção de São Pedro. Na obra, a autora mostra como a mais significativa de todas as igrejas do mundo consumiu 2 milhões de toneladas de pedras, convertidas em arte por artistas inigualáveis, como Rafael, Michelangelo, Bramante e Bernini, que dedicaram boa parte de suas vidas à construção do templo. A obra abrangeu dois importantes estilos da História da arte ocidental: o Renascimento o Barroco. Entre os papas que estiveram à frente da empreitada, Scotti identifica almas boas e outras não tão bem intencionadas assim. Júlio II, por exemplo, excomungou uma cidade inteira, Bolonha, dos recém-nascidos aos anciãos. Alexandre VI viveu em franco adultério e desperdiçou a fortuna da Igreja com sua prole devassa. Inocêncio X foi tão malquisto que seu cadáver permaneceu abandonado por três dias sobre um telheiro para lenha. E Leão X tinha anões para distraí-lo com momices obscenas, além de ter participado de jantares em que toda a baixela de ouro era descartada ao final, para poupar os empregados do trabalho de limpá-la. Ele esbanjou tanto dinheiro que secou os cofres do Vaticano. Para continuar bancando suas extravagâncias e a construção da basílica, passou a vender mitras cardinalícias, cargos venais e indulgências. Tantos absurdos contrastavam com os ensinamentos cristãos e com a pobreza da população, o que motivou Martinho Lutero a encampar a Reforma Protestante, cisão da Igreja que ameaçava destru