desde 1987

Boitempo I – Menino antigo

R$35,00

LIVRO
  • Autor: Carlos Drummond De Andrade 1902-1987
  • Editora: Record
  • Qtd. Páginas: 364
  • Isbn: 9786555876604
  • Código Estoque: 83380A
  • Estado de Conservação: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: preservada. Folha de rosto: com assinatura do antigo dono; com marca de pincel atômico. Páginas: conservadas.. com marcadores adesivo nas paginas. Nada que atrapalhe a leitura.
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    Peso 532 g
    Dimensões 2 × 14 × 23 cm
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    Primeiro volume da reunião de poemas memorialísticos de Drummond, Boitempo I: Menino antigo retorna em novo projeto, com posfácio de Carlos Bracher.

    Originalmente publicada por Drummond em três volumes ― em 1968, 1973 e 1979 ―, a série Boitempo parece endossar, não sem ironia, dois de seus versos mais simples: “Viver é saudade / prévia.” Ao compô-la, o poeta admitia que voltava a ser criança em Itabira, e “com volúpia”, embora uma voz não nomeada o exortasse, desde sempre, a calar tais “lembranças bobocas de menino”.

    Não calou. Ao revisitar o passado, alegou que apenas escrevia o seu presente. Na verdade, foi além. Recordando as impressões de infância no “mundominas”, também deixou registrada parte da biografi­a de um Brasil de essência escravagista e predatória. A “agritortura”, o garimpo, o comércio, tudo admirava o pequeno Carlos, atento às vontades daquilo que talvez já identifi­casse como “privilégio” e “propriedade” ― aliás, Drummond dá esses títulos a dois poemas aqui reunidos.

    Carlos floresceu sob a influência das leis arcaicas que ainda regiam, no início do século XX, as relações entre sociedade e natureza, fé e moral, terra e riqueza, fazenda e família. Cresceu admirando-se do poderoso avô coronel; do pai pecuarista, que ao fi­lho ensinou “o medo e a rir do medo”; da mãe, tão “mais fácil de enganar”; e dos irmãos, vivos e mortos, presenças “a decifrar mais tarde”.

    “Boitempo”, assim, foi o amálgama perfeito que encontrou para defi­nir sua origem híbrida, rural e de certa forma aristocrática, já que o boi, para ele, era um animal mágico fundamental, sempre a ruminar os mistérios que o nutriam: “o fubá da vida” moído pelo tempo, bem como suas primeiras letras e até a suspeita de que o próprio amor seria, talvez, “um espetáculo / oferecido às vacas / que não olham e pastam”.

    As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou.

    SKU: 155046Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
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