Borboleta De Papel

Nascida em Pequim no ano da Revolução Cultural, Diane Wei Liang passou parte da infância em um campo de trabalhos forçados com os pais no interior da China e se exilou nos Estados Unidos após participar dos protestos na Praça da Paz Celestial, que culminaram com o massacre de milhares de estudantes chineses. Autora do livro de memórias Lago sem nome, em que relata os acontecimentos históricos e pessoais vividos por ela durante o movimento pela democracia, a autora, que hoje vive em Londres, retorna à ficção ? mas sua experiência pessoal e o passado comunista de seu país continuam presentes de forma indelével nesta obra. Apresentada ao público em O olho de Jade, que marcou a estréia literária da autora, a protagonista Mei Wang, primeira detetive particular mulher da China, está de volta em BORBOLETA DE PAPEL. O caminho percorrido pela investigadora para solucionar um novo mistério proporciona aos leitores um mergulho pela China contemporânea. Aos 31 anos, depois de pedir demissão do Ministério de Segurança Pública, Mei Wang viu seu padrão de vida cair vertiginosamente. Graças a sua intuição aguçada ela aproveitou os anos de experiência e a visão única que tinha da polícia e das formalidades políticas para montar a agência de investigação particular mais bem-sucedida da China. Agora, com carro, negócio e até secretário próprios, Mei está confortavelmente instalada no coração da maior cidade do país, e sua reputação se dissemina silenciosamente entre os figurões de Pequim que querem solucionar seus problemas com a máxima discrição. Sob essa condição, Mei aceita o caso de Peng Datong, presidente da gravadora Guanghua Records, cuja estrela mais promissora ? a bela Kaili ? está desaparecida há quatro dias. Enquanto as investigações estiverem em curso, a detetive particular deverá corroborar com a fachada da empresa de que nada está acontecendo. Além de uma das fontes de fortuna do Sr. Peng, Kaili é também uma jovem problemática e misteriosa, cuja verdadeira personalidade