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Campesinato E Escravidao No Brasil – Agricultores Livres E Pobres Na Capitania Geral De Pernambuco (1700-1817)

R$33,75

LIVRO
  • Autor: Guillermo Palacios
  • Editora: Editora Unb
  • Qtd. Páginas: 380
  • Isbn: 9788523007447
  • Código Estoque: M37587A
  • Estado de Conservação: CONDICAO GERAL: BOM, CONSERVA-SE EM BOAS CONDICOES PARA O MANUSEIO DA LEITURA. .CAPA/CONTRA CAPA: COM LEVES DESGASTES. .FOLHAS DE ROSTO: COM ASSINATURA DO ANTIGO DONO. .PAGINAS: SEM RISCOS OU GRIFOS NO TEXTO. LEVEMENTE AMARELADAS PELA ACAO DO TEMPO. NADA QUE ATRAPALHE A LEITURA.
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    Peso 596 g
    Dimensões 15 × 22 × 3 cm
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    O estudos sobre a época colonial no Brasil têm destacado o papel preponderante que teve a escravidão na construção e no desenvolvimento de uma economia caracterizada, segundo a tradição, pela monocultura de exportação e pela auto-suficiência das grandes unidades produtoras e de uma sociedade definida pela dominação social e política exercida pelos grandes proprietários de terras e de escravos sobre a população livre do interior. Nessas condições, os espaços socioeconômicos do que poderia ter sido um segmento camponês teriam sido reduzidos e insignificantes, a ponto de inibir, por ser desnecessário, o nascimento desse tipo de comunidade. Centrado na região leste da Capitania Geral de Pernambuco, este estudo adota uma perspectiva diferente e mostra como se deu, durante o século XVIII, a emergência de um setor camponês composto por agricultores livres e pobres. Inicialmente articulado em torno da cultura clandestina do tabaco para os mercados africanos de escravos e da mandioca para o abastecimento urbano e das linhas de comércio interatlântico, e, posteriormente, durante o último quarto do século XVIII, baseado na produção de algodão para os mercados de Manchester e Liverpool, o grupo de camponeses do Nordeste oriental cresce e expande-se nos espaços que a crise do sistema escravista deixava demograficamente vazios e economicamente improdutivos, até virar, na Revolução Industrial, o principal elo que articula a região ao mercado mundial, bem como uma força laboral capaz de substituir a escravidão e iniciar a transição para o trabalho livre, o que, no entanto, só aconteceria cem anos depois. Esta obra estuda e analisa o nascimento desse segmento camponês, sua expansão e sua luta contra as plantações escravistas, suas complexas relações com o Estado colonial e seu enfraquecimento e subordinação final pela ação de um conjunto de medidas repressivas posta em prática pelo governo português. Elaboradas no contexto da reativação do mercado internacional do açúcar e das polít

    SKU: 437955Categorias: História do Brasil, LivrosLoja: Loja Manaíra
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