desde 1987

Cidade Livre

R$25,00

LIVRO
  • Autor: Joao Almino
  • Editora: Editora Record
  • Qtd. Páginas: 238
  • Isbn: 9788501089809
  • Código Estoque: 333930A
  • Estado de Conservação: CONDICAO GERAL: BOM, CONSERVA-SE EM BOAS CONDICOES PARA O MANUSEIO DA LEITURA EM RELACAO AO ANO DE PUBLICACAO. .CAPA/CONTRA CAPA: PRESERVADAS. .PAGINAS: CONSERVADAS.
  • 1 em estoque

    Peso 408 g
    Dimensões 13 × 21 × 3 cm
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    Romance de João Almino, quinto de uma série ora focalizando o período fundador, vem confirmá-lo a contragosto na posição de “romancista de Brasília”. Mas caveat lector, o leitor que se cuide. A pletora de anotações históricas e até estatísticas escamoteia o terreno minado pela natureza da ficção. A farândola social é orquestrada: candangos, empreiteiros, aproveitadores das negociatas (o pai do narrador é um deles), idealistas, políticos, místicos da seita salvacionista. Registram-se escrupulosamente os visitantes. Sabemos que Aldous Huxley, Fidel Castro, André Malraux, Foster Dulles, John dos Passos, Elizabeth Bishop, e tantos outros, lá estiveram. Juscelino Kubitschek presidia a República e o engenheiro Bernardo Sayão conduzia as obras, quando foi morto por uma árvore que tombava. O relato pretende-se composto num blog, incorporando os palpites de outros blogueiros. Entretanto, o leitor já de início tudo colocou sob suspeita, indagando-se por que João Almino é mencionado nos agradecimentos, enquanto o narrador se chama João, nas escassas vezes em que seu nome vem à baila. Manhas da ficção. Aos poucos vai surgindo, qual flor carnívora, a enfeitiçar o incauto com fragrâncias e cambiantes, o imaginário do pseudocronista da capital. Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade. Walnice Nogueira Galvão

    SKU: 406615Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
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