Peso | 249 g |
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Dimensões | 2 × 14 × 21 cm |
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Cidades Rebeldes – Passe Livre e as Manifestações que Tomaram as Ruas do Brasil
R$7,50
- Autor: Vários autores
- Editora: Boitempo Carta Maior
- Edição: 1
- Qtd. Páginas: 112
- Isbn: 9788575593417
- Código Estoque: M40163A
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O lançamento pretende contribuir com o debate iniciado pelo Movimento Passe Livre (MPL) – o MPL-SP participa da coletânea com um artigo -, ajudando a consolidar suas bases teóricas e práticas. Nesse sentido, Cidades rebeldes reúne o pensamento crítico independente para refletir os fatos recentes, em meio a uma disputa de interpretações das vozes rebeldes, que se estendeu inclusive às ruas. Raquel Rolnik, na apresentação do livro, pensa as manifestações ‘como um terremoto que perturbou a ordem de um país que parecia viver uma espécie de vertigem benfazeja de prosperidade e paz, e fez emergir não uma, mas uma infinidade de agendas mal resolvidas, contradições e paradoxos’. Nesse sentido, os autores apontam várias agendas como o epicentro do terremoto. Para Ruy Braga, que analisa os operadores de telemarketing como um fenômeno expressivo do mercado de trabalho brasileiro na última década, as manifestações são revoltas de quem está empregado, mas não vê perspectivas para o futuro decorrentes desse trabalho. ‘A satisfação trazida pela conquista do emprego formal e pelo incremento da escolarização choca-se com um mercado de trabalho em que 94% dos novos postos pagam até 1,5 salário-mínimo. Sem mencionar as precárias condições de vida nas periferias das cidades e a violência policial que persegue as famílias trabalhadoras, no intervalo de uns poucos anos pudemos constatar que a vitória individual transformou-se em um alarmante estado de frustração social’, afirma o sociólogo.Nas palavras de Carlos Vainer (parafraseando Mao Tse Tung), ‘uma fagulha pode incendiar uma pradaria’ e, no caso brasileiro, essa fagulha foi a mobilização contra o aumento da tarifa nos transportes públicos convocada pelo Movimento Passe Livre (MPL), que afirma em sua contribuição à coletânea que a circulação livre e irrestrita é um componente essencial do direito à cidade que as catracas – expressão da lógica do transporte como circulação de valor – bloqueiam. João Alexandre Peschanski, compartilhand