Peso | 280 g |
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Dimensões | 1 × 14 × 22 cm |
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Contos céticos
R$40,00
- Autor: Adriana Lunardi
- Editora: record
- Edição: 1
- Qtd. Páginas: 157
- Isbn: 9788501921246
- Código Estoque: 64632A
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Da escritora consagrada Adriana Lunardi, vencedora dos prêmios Açorianos, Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, Fumproarte e Icatú de Artes, Contos céticos nasce como uma ode à literatura e suas expansões artísticas.
A escrita de Adriana Lunardi traz uma astúcia que nos coloca, sempre de repente, na companhia das belezas imperfeitas que decorrem da tragédia cotidiana – a¬li, de onde não se pode fugir, o deleite e desespero de coexistir; ali, quando há sempre um eu, um outro.
Desconfiados e a seu lado, acompanhamos um estrangeiro na praia, criamos personagens, perdemos o ar por completo em uma pandemia, e a visão, na velhice. Em seus nove contos e uma nota do destino, conhecemos crianças erráticas, idosos mais erráticos ainda, escritores vaidosos e autoflagelados, e vislumbramos o que chamam de ‘loucura que acomete gênios e artistas’, mas sequer chegamos perto de tocá-la – é impossível. Olhamos no olho do mistério porque, em Contos céticos, não há quarta parede diante do luto, das últimas imagens que se tem de alguém. Tudo pode ser maculado. Uma criança, a literatura, Paris.
Mas o que torna Contos céticos uma coletânea excepcional são as imagens extraordinárias que Lunardi é capaz de criar a partir de elementos triviais da existência. Sua narrativa fascinante não vem apenas de uma habilidade magistral, mas de sua uma profunda intimidade com a palavra. O fio condutor que atravessa os contos deste livro não se estica e não se pretende linear, prefere antes partir-se e buscar o remendo, fazer nós e novelos; sua natureza, no entanto, é inequívoca, e diz: estou aqui para fazer literatura.
“Nestes contos, Adriana Lunardi – distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira – faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e