Peso | 910 g |
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Dimensões | 6 × 16 × 24 cm |
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Crítica da razão pós-colonial
R$80,00
- Autor: Gayatri Chakravorty Spivak
- Editora: politeia
- Tradução: lucas carpinelli
- Qtd. Páginas: 542
- Isbn: 9786588230046
- Código Estoque: 45865A
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Crítica da razão pós-colonial traça a figura do “informante nativo” a partir de diversas práticas culturais – filosofia, história, literatura e crítica do feminismo – para indicar que ele emerge como um híbrido, meio metropolitano, meio “selvagem”, aparentado com o Calibã de Shakespeare. Este livro mobiliza feministas, filósofos e críticos literários, indo da analítica do sublime de Kant ao trabalho infantil em Bangladesh. Neste percurso, a noção de um intruso do Terceiro Mundo como a pura vítima de um opressor colonialista surge como altamente suspeita: a lama que atiramos em certos ancestrais aparentemente dominadores, como Marx e Kant, pode ser a base em que nos apoiamos. “Nós não podemos meramente continuar a representar o papel de Calibã”, diz Spivak referindo-se ao monstruoso e inconquistável nativo da ilha invadida pelas forças coloniais de Próspero na peça de Shakespeare. “Nosso papel deve ser o de reverter e deslocar, a fim de mostrar a cumplicidade entre a hegemonia nativa ea axiomática do imperialismo”. Escrita há três décadas, esta frase recai com toda a força sobre a realidade brasileira de 2019. Considerado o primeiro tratamento completo do tema pós-colonial por Spivak, Uma crítica da razão pós-colonial será publicado pela Editora Politeia no final de 2021. O livro é considerado pela autora “um livro feminista”, no sentido de que é, ao mesmo tempo, uma reflexão e uma prática de filosofia e de crítica literária a partir de sua condição de mulher “praticante” cultural. A partir de questões como “as guerras culturais terminaram?” e “qual a sua relação com as lutas de gênero e a dinâmica de classe?”, o livro é uma tentativa de compreender e descrever um papel mais responsável e efetivo para o crítico pós-colonial. Para evidenciar o caráter político das marcas de gênero em língua portuguesa e evitar uma decisão individual quanto à adoção de grafias alternativas ao nosso duvidoso “masculino genérico”, a tradução de Lucas Carpinelli encontra sua fidelidade ao