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Dias Perdidos – Romance

R$15,00

LIVRO
  • Autor: Lucio Cardoso 1912-1968
  • Editora: Civilizacao Brasileira
  • Edição: 2
  • Qtd. Páginas: 404
  • Isbn: 8520006302
  • Código Estoque: 97694A
  • Estado de Conservação: Condição geral: mediano, com desgastes pela ação do tempo e manuseio. Capa/Contracapa: com leves desgastes nas extremidades; com manchas de oxidação. Folha de rosto: com manchas de oxidacao. Páginas: levemente amareladas pela ação do tempo. amarelado na lateral do miolo. Nada que atrapalhe a leitura.
  • 1 em estoque

    Peso 580 g
    Dimensões 2 × 15 × 23 cm
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    Publicado originalmente em 1943, ‘Dias Perdidos’ , ao lado de Maleita, fica fora dos experimentos que resultaram na obra máxima de Lucio Cardoso – ‘Crônica da casa assassinada’, publicado em 1959. Já em seus fundamentos, ‘Dias Perdidos’ anuncia uma atmosfera diversa da opressão dilacerada que viria com os livros posteriores e que desce ao fundo dos desesperos humanos, tangida pelo crime, pelo suicídio, incesto e traição. Ao lado de escritores como Clarice Lispector, Cornélio Penna, Octavio de Faria e Jorge de Lima, Lúcio Cardoso fazia parte do seleto grupo de escritores intimistas. Chamado pela crítica de o Dostoievski mineiro, era um atormentado. Um autor capaz, até mesmo, de contratar um assassino de aluguel para persegui-lo e, assim, mergulhar de forma mais completa no inferno de um personagem. Em outras ocasiões, chegou a convidar vagabundos que se odiavam para uma mesma festa, a fim de observar o resultado. Num meio literário acostumado à leveza e à simplicidade, Lúcio Cardoso seguiu na contramão, construindo uma literatura densa, obscura e reflexiva. Neste romance, não é apenas da morbidez oculta de suas personagens que o autor faz depender a duração do argumento ou a tessitura do espaço ficcional. Como é possível notar, à parte a complexidade de personagens como Clara e Sílvio, que se contrapõem, por exemplo, à linearidade de Áurea e Jaques, o corte realista do romance devassa a indefinição interior de seus caracteres e os aproxima, por vezes liricamente, de um contexto em que o desfecho é previsível, a natureza viceja e o passado serve de lição. Daí que a prática do mal, que se firmará a partir de Inácio (1946) como um verdadeiro Como o leitor verá, o traçado de ‘Dias Perdidos’ não nos remete ao espaço sufocante do pesadelo interminável que caracteriza as obras posteriores. Muito ao contrário; a concepção de suas personagens, mais que do mergulho ao mistério, nasce também da experiência autobiográfica do autor, como o confirmam as memórias de sua irmã, Maria

    SKU: 171371Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
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