Peso | 550 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 24 cm |
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Ensaio da Paixão
R$50,00
- Autor: Cristovão Tezza
- Editora: record
- Edição: 4
- Qtd. Páginas: 335
- Isbn: 9788501921420
- Código Estoque: 172583A
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Vencedor dos principais prêmios literários do país, Cristovão Tezza lança uma nova edição de Ensaio da paixão , romance de sua juventude, inspirado nos anos em que fez parte de uma comunidade de teatro, e uma sociedade alternativa, liderada pelo escritor e dramaturgo W. Rio Apa.
Antes de se tornar o renomado romancista, cronista e crítico que é hoje – com uma impressionante lista de livros publicados e laureado com vários dos principais prêmios da literatura brasileira, como o Prêmio Jabuti, Pêmio São Paulo de Literatura e Prêmio Literário Biblioteca Nacional –, Cristovão Tezza, durante os anos de 1968 a 1976, fez parte de uma comunidade de teatro, no litoral do Paraná, liderada pelo escritor, dramaturgo e teatrólogo W. Rio Apa (1925-2016). Da rica experiência comunitária, de onde se firmou o seu fascínio pelo mundo artístico e literário, nasceu Ensaio da paixão , romance com fortes traços autobiográficos, lançado originalmente em 1986, e que agora ganha uma nova edição revista pelo autor.
A partir de sua vivência pessoal, Tezza elaborou uma narrativa ficcional e satírica, ambientada nos anos de chumbo da ditadura militar. O romance conta a história de um grupo peculiar – composto por habitantes de uma ilha isolada na região sul do Brasil, a Ilha da Paixão –, que se reúne em torno de um único objetivo: encenar a Paixão de Cristo . A peça é produzida todo ano na ilha sob direção de Isaías, o autoproclamado profeta da região. Apesar dos choques entre as personalidades de seus integrantes, de suas diferenças sociais, de suas desvairadas paixões políticas, ideológicas, sexuais e artísticas, o excêntrico rebanho se prepara, em conjunto, para ensaiar e produzir a peça de maneira espontânea, sem seguir nenhum roteiro ao pé da letra. Enquanto se preparam para a grande apresentação, eles combinam trabalho e prazer, ao mesmo tempo em que gozam da liberdade que a ilha proporciona. Contudo, são vistos pelas autoridades repressoras do país como um grupo subversivo e uma for