Eu – Imortal

Quando Rito deixa o orfanato, conhece as fraturas, os tumores e as infecções generalizadas da sociedade. De enfermeiro a médico ele constrói uma carreira marcada pela dedicação e por uma visão profissional inovadora. A paciente por quem ele se apaixona e com quem vive um romance, inconscientemente o leva a conhecer sua alma gêmea. Pena que ela vive além do mundo físico. A compreensão da sua origem, o entendimento sobre o elo que o une à alma gêmea, o sentimento de repulsa pela mãe que o abandonou, somadas às questões pertinentes à existência humana, são possíveis de serem explicadas apenas por um Imortal. É nessa relação entre Rito e o Imortal que a história se desenrola chacoalhando preconceitos enraizados na alma humana e fazendo-nos rever conceitos adormecidos no inconsciente, envoltos por uma cegueira, induzida pela ilusão da vida.