Peso | 399 g |
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Dimensões | 2 × 12 × 17 cm |
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Francisco de Assis – O Santo Relutante
R$23,75
- Autor: Donald Spoto
- Editora: Objetiva
- Tradução: S. Duarte
- Qtd. Páginas: 382
- Isbn: 9788539000111
- Código Estoque: 379507A
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Rico, aventureiro, filho indisciplinado, rebelde, soldado, pregador itinerante, defensor dos pobres, místico, amigo dos animais. Esses são os traços recorrentes do perfil de São Francisco de Assis. No entanto, grande parte do que sabemos sobre sua vida é na verdade produto de lendas e da acumulação de centenas de anos de iconografia piedosa, de tal maneira que o homem extraordinário ficou oculto por sua própria imagem de santo. Em Francisco de Assis – O santo relutante, o biógrafo e teólogo americano Donald Spoto destaca a humanidade de São Francisco de Assis, que pouco se interessava em se tornar santo, e muito menos em ser chamado assim. Numa abordagem inédita, respaldada por uma rigorosa pesquisa que incluiu fontes e arquivos inexplorados de Roma, Assis, e Florença, Spoto oferece ao leitor um retrato vívido e completo de um homem que canonizado, dois anos após sua morte, tornou-se um dos mais venerados santos da história da cristandade. Com a descoberta de escritos e cartas do próprio Francisco, o livro faz ainda revelações importantes que estiveram ausentes em outras obras sobre São Francisco. Embora não fosse um intelectual, e na verdade tivesse pouca educação formal, ele era um poeta nato e ireprimível cantor. Escreveu em latim medieval e em italiano da região da Umbria e, tanto quanto sabemos, foi o compositor da primeira canção em italiano. Francisco deixou sua marca na arte, na literatura e na história da civilização ocidental. Dante, nascido 40 anos após sua morte, dedicou ao santo de Assis quase a totalidade de um dos cantos da Divina Comédia. Não é exagero dizer que todas as expressões italianas subsequentes de cultura religiosa devem algo a São Francisco, desde os afrescos de Cimabue e Giotto até os filmes de Vittorio de Sica e Federico Fellini, que estão impregnados de uma profunda sensibilidade franciscana. Para o autor, o curioso na trajetória de Francisco é que ele nunca foi um teórico da vida espiritual: “Ele jamais falava em Deus a não ser em term