Peso | 604 g |
---|---|
Dimensões | 2 × 14 × 21 cm |
Condição | |
Formato | |
Ano | |
Idioma |
Francisco De Assis – O Santo Relutante
R$22,50
- Autor: Donald Spoto
- Editora: Objetiva
- Tradução: S. DUARTE
- Qtd. Páginas: 351
- Isbn: 9788573025149
- Código Estoque: 359654A
1 em estoque
Rico, aventureiro, filho indisciplinado, rebelde, soldado, pregador itinerante, defensor dos pobres, místico, amigo dos animais. Esses são os traços recorrentes do perfil de São Francisco de Assis . No entanto, grande parte do que sabemos sobre sua vida é na verdade produto de lendas e da acumulação de centenas de anos de iconografia piedosa, de tal maneira que o homem extraordinário ficou oculto por sua própria imagem de santo. Em Francisco de Assis – O santo relutante, o biógrafo e teólogo americano Donald Spoto destaca a humanidade de São Francisco de Assis, que pouco se interessava em se tornar santo, e muito menos em ser chamado assim. Numa abordagem inédita, respaldada por uma rigorosa pesquisa que incluiu fontes e arquivos inexplorados de Roma, Assis, e Florença, Spoto oferece ao leitor um retrato vívido e completo de um homem que canonizado, dois anos após sua morte, tornou-se um dos mais venerados santos da história da cristandade. Com a descoberta de escritos e cartas do próprio Francisco, o livro faz ainda revelações importantes que estiveram ausentes em outras obras sobre São Francisco. Embora não fosse um intelectual, e na verdade tivesse pouca educação formal, ele era um poeta nato e ireprimível cantor. Escreveu em latim medieval e em italiano da região da Umbria e, tanto quanto sabemos, foi o compositor da primeira canção em italiano. Francisco deixou sua marca na arte, na literatura e na história da civilização ocidental. Dante, nascido 40 anos após sua morte, dedicou ao santo de Assis quase a totalidade de um dos cantos da Divina Comédia. Não é exagero dizer que todas as expressões italianas subsequentes de cultura religiosa devem algo a São Francisco, desde os afrescos de Cimabue e Giotto até os filmes de Vittorio de Sica e Federico Fellini, que estão impregnados de uma profunda sensibilidade franciscana. Para o autor, o curioso na trajetória de Francisco é que ele nunca foi um teórico da vida espiritual: “Ele jamais falava em Deus a não ser em ter