Peso | 541 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 23 cm |
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Herdeiros De Aristoteles
R$50,00
- Autor: Richard E. Rubenstein
- Editora: Rocco
- Tradução: VERA RIBEIRO
- Qtd. Páginas: 286
- Isbn: 9788532519306
- Código Estoque: 316534A
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No prefácio de seu livro Herdeiros de Aristóteles, Rubenstein fala da “sucessão de surpresas” de que foi tomado quando se deparou com a história da revolução aristotélica ao pesquisar as causas dos conflitos religiosos. Ao longo das 248 páginas deste lançamento da Editora Rocco, o leitor também se perguntará como foi que a humanidade passou a acreditar na fábula da ignorância medieval. O pensamento científico do Ocidente se iniciou com a redescoberta dos escritos de Aristóteles e, embora a relação do pensamento aristotélico com o cristianismo tenha sido sempre muito tensa na Idade Média, as universidades mantidas pela igreja se opunham ao obscurantismo ignorante e lançavam as sementes do pensamento científico. Os papas e os estudiosos, na tentativa de conciliar a fé e a razão, proporcionaram os debates mais ricos da história ocidental, em lutas travadas entre as forças favoráveis ao saber de Aristóteles e as que a ele se opunham. Este é o tema deste livro, de leitura fluente e fundamental. Depois da queda do Império Romano, os manuscritos do filósofo grego Aristóteles, de notável abrangência, tornaram-se propriedade intelectual da próspera civilização árabe que se estendia da Pérsia até a Espanha, sendo traduzidos para o árabe e abrigados nas bibliotecas das universidades de Bagdá, Cairo, Toledo e Córdoba. A Espanha muçulmana – al Andalus – , tida como um paraíso dos eruditos, com universidades mantidas pelo poder público e bibliotecas bem supridas, conservou os originais e gerou obras de importantes comentaristas de Aristóteles. Em meados do século XII, quando os pensadores cristãos propunham questões sobre o mundo, sobre a razão e sobre Deus, os intérpretes árabes do filósofo tinham as respostas, mas elas precisavam ser traduzidas para o latim. O centro de tradução de Toledo, criado para este fim, atraiu estudiosos de categoria internacional e produziu versões latinas das obras aristotélicas de ética e política. Provença se especializou em traduzir textos árabes p