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Lete – Arte E Critica Do Esquecimento

R$148,75

LIVRO
  • Autor: Harald Weinrich
  • Editora: Civilizacao Brasileira
  • Tradução: LYA LUFT
  • Qtd. Páginas: 346
  • Isbn: 9788520005422
  • Código Estoque: 80774C
  • Estado de Conservação: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: com leves desgastes nas extremidades. Folha de rosto: com manchas de oxidacao. Páginas: levemente amareladas pela ação do tempo; amareladas na lateral do miolo. Nada que atrapalhe a leitura.
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    Peso 629 g
    Dimensões 2 × 16 × 23 cm
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    Lete, de Harald Weinrich, é um ensaio, uma viagem pelo rio mitológico de mesmo nome e pela história cultural deste fenômeno. Weinrich observa como o homem tem lidado com o esquecimento, analisando-o em seus vários aspectos na literatura, na filosofia, na história e, principalmente, na mitologia ocidentais. Lete, o Esquecimento, é filha de Éris, a discórdia, e, segundo uma tradição, mãe das Cáritas, as Graças. A Fonte do Esquecimento, conhecida por Lete e situada nos Infernos, era de onde os mortos bebiam um líquido para esquecer a sua vida terrena. De igual modo, na concepção dos filósofos – de que Platão se fez eco com O Mito da Caverna – antes de regressar à vida e de retomar um corpo, as lamas bebiam desse líquido, que lhes tirava a memória do que tinham visto no mundo subterrâneo.

    Perto do oráculo de Trofónio, em lebadeia, na Beócia, existiam duas nascentes, aonde deviam beber os que o consultavam: a Fonte do Esquecimento e a Fonte da Memória, Mnemósine. Lete transformou-se numa alegoria, O esquecimento, irmã da Morte e do Sono, freqüentemente mencionada pelos poetas. Weinrich se propôs uma tarefa que jamais alguém antes havia cumprido: escrever a história cultural da dupla face do esquecimento – da técnica em vencê-lo e da crítica feita em querer vencê-lo. O homem necessita combater o esquecimento e, ao mesmo tempo, contar com ele. Lete, como toda divindade tinha uma relação ambígua com os homens. Na Antigüidade grega já era conhecida essa relação. Temístocles, por exemplo, antecipava o que Nietzsche escreveria muitos anos depois: “felizes os que esquecem.” Na Odisséia, Ulisses relata que os maiores obstáculos em seu retorno a Ítaca se dão em três momentos: os lotófagos, Circe e a ninfa Calipso se empenham de igual em provocar o esquecimento da vontade de voltar. Segundo o professor e crítico Luiz Costa Lima, partindo deste ponto, Weinrich percorre Ovídio – tanto autor de um ars amatoria como aquele que celebra Amor Lethaeus, o deus romano responsável pelo árd

    SKU: 152441Categorias: Filosofia, LivrosLoja: Loja Centro
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