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Maome E Carlos Magno – O Impacto Do Isla a civilizacao europeia

R$50,00

LIVRO
  • Autor: Henri Pirenne
  • Editora: Contraponto Editora
  • Tradução: REGINA SCHOPKE / MAURO BALADI
  • Qtd. Páginas: 311
  • Isbn: 9788578660321
  • Código Estoque: 266397B
  • Estado de Conservação: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: preservada; com manchas de oxidação. Folha de rosto: com assinatura do antigo dono; com manchas de oxidacao. Páginas: com poucos riscos/grifos a grafite. levemente amarelado na lateral do miolo.
  • 1 em estoque

    Peso 450 g
    Dimensões 2 × 14 × 21 cm
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    Desde a Antiguidade, um processo civilizatório foi construído em comum pelo trabalho, simultâneo ou sucessivo, de egípcios, sírios, fenícios, gregos e romanos, cuja existência gravitava em torno do Mediterrâneo. Vida econômica e social, religiões, costumes e ideias se misturavam. Tal unidade sobreviveu à queda de Roma no início do século V. Mesmo depois da invasão dos germanos, essa civilização continuou culturalmente romana e geograficamente mediterrânica. A ruptura só ocorreu no final do século VII, com a súbita e inesperada ascensão do Islã, que a partir de Maomé (571-632), em pouco mais de cinquenta anos, arrebatou sucessivamente o Império Persa (637-644), a Síria (634-636), o Egito (610-642), a África (698), a Espanha (711), a Córsega, a Sardenha e a Calábria. Só então deixa de existir a milenar comunidade mediterrânica que sobrevivera ao Império Romano. O Mediterrâneo, Mare Nostrum, que ligava a Europa Ocidental ao seu entorno, converte-se em uma barreira que a isola. O culto do profeta toma o lugar da fé cristã. O direito muçulmano substitui o direito romano. A língua árabe se sobrepõe às línguas grega e latina. Duas civilizações passam a conviver, em conflito. A desaparição da navegação mediterrânica carrega consigo o comércio e a indústria. As cidades, cuja atividade ela sustentava, se despovoam e caem em ruínas. A economia urbana é substituída por uma economia rural sem mercados. A Europa dobra-se sobre si mesma, e o seu centro de gravidade se desloca do sul para o norte. As tribos gaulesas e germânicas, até então confinadas à barbárie, ocupam doravante, no Império Carolíngio, uma posição central, enquanto Roma torna-se uma fronteira. Começa aí a Idade Média, gigantesca transformação na civilização europeia, matriz do Ocidente moderno. “Sem Maomé”, diz Henri Pirenne neste livro notável, “Carlos Magno seria inconcebível.” César Benjamin “O final do século VIII viu realizar-se na Europa Ocidental um estado de coisas sem precedentes. Pela primeira vez desde a

    SKU: 340196Categorias: Literatura Estrangeira, LivrosLoja: Loja Centro
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