Peso | 630 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 23 cm |
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Menino De Ouro
R$12,50
- Autor: Abigail Tarttelin
- Editora: Globo Livros
- Edição: 1
- Tradução: CECILIA GIANNETTI
- Qtd. Páginas: 382
- Isbn: 9788525055019
- Código Estoque: 262750A
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A família de Max não permitiria nenhum desvio na imagem perfeita que havia construído. Karen, a mãe, é uma advogada renomada, determinada a manter a fachada de boa mãe, esposa e profissional. Steve, o pai, é o exemplo do chefe de família presente em sua comunidade, favorito a um importante cargo público. O ponto fora da curva é Daniel, o caçula, que, para os padrões da família Walker, é ‘estranho’ – não é carinhoso, inteligente ou perfeito como Max.
Melhor aluno da escola, capitão do time de futebol, atlético, simpático, sucesso entre as garotas – Max, o primogênito, é o menino de ouro. Ninguém poderia dizer que sua vida não é perfeitamente normal. Ninguém poderia dizer que Max esconde um segredo. Ele é diferente, especial. Max é intersexual – nasceu com os dois conjuntos de cromossomos, XX e XY e, portanto, é menino e menina. Ou nenhum dos dois.
É a partir do olhar de cada pessoa que orbita a vida de Max que a autora Abigail Tarttelin compõe a sua narrativa em ‘Menino de Ouro’. Cada uma das personagens esboça seu dia a dia, suas inseguranças e conquistas, e, principalmente, seu relacionamento com Max.
Apesar da dimensão de seu segredo, Max parece à vontade com sua vida. Seus questionamentos sobre sexo, relacionamentos e até sobre rejeição são tantos quanto um adolescente de 15 anos poderia ter. O cenário muda drasticamente quando Hunter, seu melhor amigo desde a infância, volta do passado e abusa de sua confiança da pior maneira que poderia.
Max se vê forçado a explorar seu segredo radicalmente, e percebe que muito mais foi escondido desde o seu nascimento. Por que sua família nunca conversou sobre suas opções? Quais eram elas? Como seria seu futuro? Como os outros lidariam com ele agora – seus amigos, seus parentes… Sua namorada? Quem é Max, realmente?
Em seu romance de estreia, Abigail Tarttelin trata de forma sensível, mas direta, as questões da identidade e do que consideramos “ser normal”. A autora traz à tona questionamentos sobre até que ponto o gêner