Minhas irmãs, as santas

Por quinze anos, Colleen Carroll Campbell empreendeu uma busca para entender o sentido da sua vida e da sua identidade à luz da fé cristã e do feminismo contemporâneo.

Desencadeada em meio a arrependimentos pós-festa num quarto em Milwaukee (EUA), essa busca a leva das piscinas de Lourdes e das ruínas de Auschwitz ao Salão Oval e ao Palácio Papal. Ao longo do caminho, ela confronta dilemas inescapáveis para a sua geração: a confusão surgida com o caos sexual da cultura do «ficar», a tensão entre os desejos conflitantes por sucesso profissional e por um amor comprometido, a ambivalência entre exigências do matrimônio e da maternidade, a angústia por um amado pai que entra na demência e pela sua própria infertilidade.

Insatisfeita com as respostas prontas oferecidas tanto pelos feminismos seculares quanto pelas críticas antifeministas, ela encontra graça e inspiração na amizade inesperada com seis santas mulheres: Teresa de Ávila, Teresa de Lisieux, Faustina Kowalska, Edith Stein, Madre Teresa de Calcutá e Maria de Nazaré. Suas vidas e escritos falam aos seus anseios mais profundos, guiam-na durante as suas mais duras decisões, e a conduzem a repensar quase tudo o que ela achava que sabia a respeito do que significa ser uma mulher livre.